Respostas: Temos um governo que aceitou o desafio de cuidar das pessoas e realmente está cuidando; temos um povo acostumado a lutar pela vida, um povo que não foge à luta.
JM
Cunha Santos
A
revista Piauí publicou uma matéria muito intrigante, com cheiro de gambá e
sabor de marmelada, na qual mostra não entender porque o Maranhão é o estado
com menos mortes por covd-19, já que, segundo eles, somos o Estado mais pobre
da Federação.
Tem
de tudo na matéria. Aparece uma promotora dizendo que é por causa das estradas
precárias que impedem a circulação de pessoas. E também porque aqui não tem
balada, não tem restaurantes (só restaurantes populares temos 55, com jantar a
1 real, mais do que em muitos outros estados) que são equipamentos de alta
contaminação.
A
direita não descansa da sua missão inglória de tirar de Flávio Dino os títulos
nacionais de melhor governador do Brasil e de governante a lidar com mais
eficiência no combate à pandemia até agora. Sugerem que esse menor registro de
mortes é um fenômeno, fazendo questão de esquecer a formidável expansão da rede
hospitalar do Estado, que foi o Maranhão o primeiro Estado a inaugurar um
hospital exclusivo para covid-19 e também o primeiro a decretar lockdown no
país. Foi preciso que o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula os lembrasse que tivemos
500 leitos exclusivos para tratamento da covid em 2020 e que agora já são 983
leitos, que o Maranhão agiu para comprar respiradores na China quando esses
equipamentos faltavam em diversos Estados. E registre-se que, apesar de raras
exceções, o povo maranhense resistiu bravamente às aglomerações, não promoveu
baladas, nem outras festas grandiosas e, na medida do possível, fica em casa,
usa máscaras, segue em sua grande maioria as orientações da Ciência e da
Organização Mundial de Saúde. Já estamos na terceira fase de restrições depois
da segunda onda de covid-19, sem notícias de grandes tumultos.
Eles
arranjaram também “uma pessoa não identificada” (que péssimo jornalismo é
esse?) para dizer que o que está ocorrendo no Maranhão é a subnotificação de
óbitos. Sem provas, sem circunstâncias, sem qualquer indício para fazer uma
acusação tão grave.
As
respostas para a pergunta, então, são muito simples: temos um governo que
aceitou o desafio de cuidar das pessoas e um povo altaneiro, acostumado a lutar
pela vida, um povo que não foge à luta. E mais frustrados eles vão ficar ainda,
já que o governo do Maranhão acaba de disponibilizar uma rede hospitalar de
acolhimento para pessoas com sequelas da covid-19, que inclui tratamento
psicológico aos pacientes e seus familiares, psiquiatras, endocrinologistas,
clínicas médicas, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia e neurologia. Isso é
cuidar das pessoas.
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