Foto: Brunno Carvalho |
Segundo o vice-governador Carlos Brandão, o esporte
tem um papel fundamental tanto no combate ao racismo quanto na ligação entre as
comunidades. “A Copa Quilombola valoriza, prestigia e faz o intercâmbio entre
as comunidades. Nós temos aqui 16 municípios, envolvimento de cerca de 3,5 mil
pessoas, quem sabe nós descobrimos novos talentos!? O esporte está sendo
praticado pelas comunidade e nós, como governo, valorizamos. Essa Copa já
aconteceu em 2016, 2018, e agora estamos repetindo, fortalecendo o esporte e a
comunidades tradicionais”, disse.
Participam do campeonato Icatu, Itapecuru Mirim,
Anajatuba, Codó, Olinda Nova, Matinha, Cururupu, Monção, Alcântara, Serrano do
Maranhão, Vargem Grande, São Bento, Santa Helena, Guimarães, Peritoró e Santa
Rita.
Para Gerson Pinheiro, secretário do Estado de
Igualdade Racial, o campeonato resgata a história do povo quilombola e
reunifica o sentimento de pertencimento dos povos tradicionais.
“Não se trata só de organizar os jogos de futebol e
sim de realizar um processo de profundidade e de conhecimento da cultura do
Estado, que permite a integração do povo negro do Maranhão, juntamente com os
outros povos tradicionais no desenvolvimento do Estado, um Estado que nós
queremos desenvolvido para todas as etnias”, declarou.
De acordo com o regulamento, cada cidade realizará
uma competição interna para escolher o representante que disputará as partidas
finais na capital São Luís. O torneio começa agora, em outubro, e vai até
janeiro de 2022 e tem como objetivo central promover o intercâmbio esportivo,
cultural e a autoestima entre as comunidades quilombolas, incentivar a prática
esportiva e despertar o sentimento de pertencimento.
Premiação:
1º lugar
(troféu, medalhas e premiação de R$ 20 mil)
2º lugar (troféu, medalhas e premiação
de R$ 12 mil)
3º lugar (troféu, medalhas e premiação
de R$ 6 mil)
4º, 5º e 6º lugar (premiação de R$ 4
mil)
7º ao 16º lugar (premiação de R$ 2 mil)
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