Maranhão da Gente
A direção do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado
do Maranhão (Sindspen-MA) aprovou iniciativa do governador Flávio Dino de
acabar com as terceirizações e realizar a contratação temporária e direta
de 1,3 mil profissionais para atuarem no sistema penitenciário do Maranhão.
O presidente do Sindspen, Antonio Benigno Portela, denunciou que o antigo
modelo administrativo onerava os cofres públicos e quase extinguiu a função do
agente penitenciário no Maranhão.
Pivô da maior crise da história da Segurança Pública no estado, o
Complexo Penitenciário de Pedrinhas é administrado por empresas ligadas ao
marido da ex-governadora Roseana Sarney. No apagar das luzes da administração
da ex-governadora, a Secretaria de Administração Penitenciária tentou
beneficiar a empresa Atlântica, de propriedade de aliados, com um
contrato no valor de R$ 1,3 bilhão, equivalente a 10% do orçamento
total do Estado, o que significaria um gasto de R$ 8.891,00 por mês para cada
preso, mais que o dobro da média nacional.
“O sistema penitenciário se tornou refém da terceirização; há dois anos
lutamos contra essa prática do governo anterior que só trouxe malefícios à
população e a nossa categoria”, afirmou o presidente do Sindspen. Ele ressaltou
que a prática da terceirização foi beneficiada ao longo dos anos com a falta de
concurso público.
Segundo os dirigentes sindicais ,a empresa VTI Serviços que
recebia R$ 5 mil para cada monitor nos presídios, mas pagava um
salário de R$ 1 mil aos trabalhadores. “Era uma espécie de atravessadora,
quando o contrato poderia ser direto e os custos bem menores”, sugeriu.
A decisão de mudar a forma de contratação de trabalhadores para o
sistema penitenciário foi determinada pelo governador Flávio Dino por meio de
medida provisória. O seletivo será aberto com 800 vagas para vigilantes
penitenciários e 500 vagas para agentes. Eles substituirão os funcionários
terceirizados até a realização de concurso público. A remuneração do vigilante
penitenciário será de R$ 1,5 mil e do agente penitenciário de R$ 3,9 mil.
O secretário de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap), Murilo
de Oliveira, explicou que o seletivo para a contratação temporária e o concurso
público são medidas que garantirão a legalidade das funções e economia aos
cofres públicos.
O GOVERNADOR FLÁVIO DINO, VAI TER UMA CERTA DIFICULDADE PARA IDENTIFICAR E EXTIRPAR OS TENTÁCULOS DESSA OLIGARQUIA QUE DURANTE DECADAS SUGOU O POVO DOMARANHÃO
ResponderExcluirVai conseguir,
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