JM
Cunha Santos
O
Maranhão viveu 50 anos de um vazio administrativo sem precedentes, talvez na
história do mundo. Como explicar que não existisse até o ano de 2015 uma única
escola em tempo integral do Estado, passados aí uma récua de governos ligados
aos Sarney? E isso quando o mundo e o Brasil descobriam que os efeitos
positivos das escolas de tempo integral na educação dos jovens superava todos
os métodos didáticos e acadêmicos já intentados, avaliados e implantados pelo
magistério.
Incompetência?
Diletantismo governamental? Debilidade gerencial crônica? Inapetência
administrativa coletiva? Corrupção? Raiva do povo? O que, afinal, projetou o
modelo político aqui inaugurado pelo sarneisismo na direção de um marasmo tão
daninho que não lhes deixava perceber que, afinal, fosse a que custo fosse,
estavam governando?
Poder-se-ia
intuir que eles não souberam que a educação integral é garantia de
desenvolvimento – intelectual, físico, psicológico, moral e simbólico do aluno.
Mas não pode. São doutores, são políticos e, portanto, muito bem informados
sobre tudo o que acontece nesse mundo.
Foram
necessários apenas 3 anos e meio de governo para que o Dr. Flávio Dino
inaugurasse quase 50 escolas em tempo integral, o que está registrado na
aferição do G1 sobre os governos estaduais. Entenda-se: para agora e para o
futuro, o Maranhão ganhou luz, saiu da escuridão, tornou-se um projeto perene
contra o analfabetismo e o analfabetismo funcional.
É
possível imaginar que, governando tanto tempo, Roseana Sarney nunca dispôs de
recursos para construir pelo menos uma, uma que fosse escola de tempo integral?
E
não há como não pensar que em matéria de educação o Maranhão ainda seria o
mesmo desastre se o sarneisismo continuasse a governar.
50
escolas de tempo integral. Das duas uma: ou Flávio Dino é muito bom ou os
Sarney são muito ruins; ou as duas coisas juntas, o que nos parece muito mais
provável e inequivocamente real.
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