terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

TERROR NO BANCO DO BRASIL:
OU VENDE CARTÃO DE CRÉDITO
OU ESTÁ NO OLHO DA RUA

O deputado Bira do Pindaré utilizou o pequeno expediente, na manhã desta terça-feira (15/02), para registrar seu apoio as reivindicações dos bancários, que realizam ato contra as determinações do Banco do Brasil. O Parlamentar, que já presidiu o sindicato dos Bancários do Maranhão, reiterou a condição de banco público do BB. “Uma instituição como o Banco do Brasil, que é um banco público, não pode se reduzir a apenas um competidor de mercado e o que está acontecendo na prática é isso. Estão explorando os funcionários, meu nobre Deputado Marcelo Tavares, aterrorizando com metas absurdas”, afirmou.

O Sindicato dos Bancários, em desacordo com as novas normas de demissão de gerentes, organizou um protesto em frente à superintendência do Banco, na Praça Pedro II, no centro da cidade. De acordo com Bira do Pindaré a demissão de gerentes por não atingir metas de venda de cartão de crédito é um absurdo que fere todos os direitos básicos dos funcionários do BB.

“E agora mais recentemente o Banco resolveu demitir qualquer gerente que não atinja as suas metas. E sabem quais são as metas dos gerentes? Vender cartão de crédito, vender metas de Ourocap, títulos de capitalização para os servidores públicos do Estado do Maranhão”, declarou o parlamentar.

Bira também repudiou a busca sem critérios do BB por lucro e reafirmou a história secular da instituição “O Banco do Brasil, uma instituição financeira secular, que tem uma capilaridade imensa, um potencial financeiro incomparável, uma presença marcante na história do País, neste momento, uma busca desenfreada por lucro está aterrorizando os funcionários e maltratando a população maranhense. É uma busca sem critério, é uma busca com fim tão somente de aumentar o lucro financeiro da instituição. Uma instituição como o Banco do Brasil não pode ser confundida como um banco privado, não pode ser tratada como se fosse o Bradesco, o Itaú que chegam aqui no Maranhão e apenas sugam as nossas riquezas e praticamente não deixam nada em troca para o povo maranhense”, concluiu.

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