sexta-feira, 25 de março de 2011

Depredações e incitação

JM Cunha Santos

Logo após a inauguração da Avenida Santos Dumont, vândalos em ações orquestradas, geralmente ocorridas durante a noite, ancorados nos mais delinqüentes pretextos, passaram a atacar pontos estratégicos da avenida. Placas de sinalização, luminárias e outros serviços imprescindíveis ao escoamento do trânsito na avenida foram violados, criminosamente, por mercenários a serviço sabe-se lá de quem.

Em outro momento, na esteira de um tumulto muito parecido com o que aconteceu agora no Terminal Rodoviário do São Cristovão, o Terminal da Cohab foi praticamente interditado por um grupo de pessoas incitadas por políticos descontentes, o que se comprovaria depois.

No primeiro caso, a Prefeitura teve que disponibilizar vigilância para evitar a constante depredação da avenida. No segundo, o movimento se dissolveu por falta de consistência, mas todos desconfiaram de uma armação política contra o então Secretário Municipal de Trânsito e Transportes.

O dinheiro que deveria servir para recuperação da malha viária de São Luís, deixado em convênio pelo então governador Jackson Lago, não pode ser tocado porque o governo Roseana bloqueou esses recursos na Justiça. O prefeito tenta construir um Hospital de Urgência e Emergência na capital, mas é barrado por ações constantes e recorrentes do Governo. As parcerias insinuadas por Roseana são meramente carnavalescas, pois só duram o tempo do deputado Roberto Costa ir à tribuna culpar o prefeito por tudo que acontece no mundo. E por falar em Roberto Costa, aquele manifesto estudantil pela volta às aulas, visivelmente governamental e contra os professores em greve, lembra muito o episódio do lançamento do livro Honoráveis Bandidos no qual estudantes pagos a R$ 100,00 atacaram o ex-governador Jackson lago e os escritores durante uma vernissage no Sindicato dos Bancários. Não perguntem o porquê, mas lembra sim senhor.

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