sábado, 19 de novembro de 2011

Corredor Multimodal

Jm Cunha Santos

A disponibilidade de uma adequada infra-estrutura de transporte e beneficiamento é a condição necessária para que aconteça a expansão agrícola, abrindo novas áreas para a agricultura. É o que ensinam Juan Vicente José Algorta e Salimar Salib, da Faculdade de Ciências Econômica da UFRGS e Faculdade de Gerências Econômicas da UFRGS, respectivamente.

Na Assembléia, o deputado Antônio Pereira destacou como peça chave do desenvolvimento agrícola do sul do Estado do Maranhão e do Norte do Pará, o 23 Encontro do Corredor Multimodal Centro-Norte, organizado pela Adecon, que aconteceu na Associação Comercial e Industrial de Imperatriz. Estiveram presentes o deputado federal Chiquinho Escórcio e representantes da Companhia Vale do Rio Doce, Suzano Papel e Celulose e outras grandes empresas instaladas em Imperatriz.

Modelos de expansão sugerem que quanto menor for a relação valor/volume da produção agrícola, menor deverá ser a distância entre a região de produção e o centro consumidor. O Corredor Multimodal busca viabilizar o escoamento da produção de regiões que, embora apresentem um ótimo potencial produtivo, estão localizadas a grandes distâncias dos centros de processamento e comercialização. O Corredor Multimodal propicia alternativas de transportes para essas regiões através do uso combinado de rodovias, hidrovias e ferrovias.

Segundo o deputado Antônio Pereira, a Vale pretende interligar as duas regiões – Sul do Maranhão e Norte do Pará - através das estradas de ferro Carajás e Norte Sul. Uma boa notícia para os produtores maranhenses e paraenses que precisam escoar a produção até os grandes centros consumidores do país.

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