JM Cunha Santos
Lemos que o secretário Estadual de Turismo, Jura Filho, fez um balanço positivo das ações que contribuíram para o incremento do turismo em 2011. E mais: entre as principais realizações ele aponta a inclusão do Maranhão em eventos mundiais, participação em eventos esportivos que tiveram como cenário o Estado e finalização do Plano Maior 2010.
Enquanto isso, os deputados à Assembléia Legislativa do Maranhão soltam os cachorros contra a Infraero, porque o principal aeroporto do Maranhão está fechado e contra o DNIT, porque a única rodovia de acesso e saída do Estado se transformou na estrada da morte.
Há coisas que são realmente difíceis de compreender. Como é que se incrementa turismo sem aeroporto e sem estrada? Será que os participantes de eventos internacionais vieram para cá a pé ou pegaram aquele jumento em que Sarney costuma viajar para a Ilha de Curupu?
Provavelmente nossos desportistas irão participar de eventos mundiais viajando de pterodactilos, esses que são usados pelos dinossauros da política maranhense que só emperram o desenvolvimento. Estranha-se, também, que um governo que tem tanto poder junto ao Governo Federal e ministros do turismo maranhenses há um bom tempo não tenha conseguido até agora normalizar o funcionamento do Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado (o nome é bonito) e sequer a conclusão de um projeto de duplicação da rodovia da morte.
Fato é que, sem aviões para ameaçar, até os urubus, assim como as pessoas, estão zangados com o governo do Estado. Só há uma vantagem nessa história toda: sem aeroporto e sem estradas, representantes da Infraero e do DNIT não ganharão mais passagens para vir mentir no Maranhão.
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