JM Cunha Santos
Cuidasse o governo do Estado da segurança do cidadão, ao invés de gastar suor e verbas para engendrar armações visando cassar, sem nenhuma argumentação lógica, o mandato do Prefeito de São Luís, João Castelo e, assim, vencer eleições, não estaríamos vivendo mais essa vergonha: São Luís se destaca entre as 50 cidades mais violentas do mundo.
O Jornal Pequeno noticiou as conclusões da ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, registrando que San Pedro Sula, em Honduras, com 158,87 homicídios por 100 mil habitantes é a cidade mais violenta do planeta. Em segundo lugar vem a cidade de Juarez, no próprio México, 147,77 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes.
No Brasil a cidade mais violenta nos dias de hoje é Maceió com 135,26 homicídios, seguida de Belém em 10º lugar com 78,08 homicídios, Vitória com 67,82 e São Luís em 27º lugar com 50,85. As cidades de João Pessoa, Cuiabá, Recife, Curitiba e Belo Horizonte completam essa estatística de horror.
O que não se explica são as razões para que São Luís esteja inclusa nessa estatística. Não somos uma metrópole tão avançada, não vivemos ainda a totalidade do domínio dos cartéis da droga e do crime. É estarrecedor também que das 50 cidades apontadas como as mais violentas do mundo, além das 14 brasileiras, 12 estão no México e 5 na Colômbia, sem contar que, das 50 cidades listadas 40 pertencem à América Latina.
Deduz-se, então, que por trás de tanta violência estão as desigualdades sociais e a impunidade. O Maranhão é campeão de pobreza absoluta no Brasil e campeão de muitas outras mazelas, sendo uma delas o poder em mãos de um único grupo político por mais tempo, mais de 50 anos de domínio.
É preciso atentar que a violência também tem origem na falta de políticas públicas, de educação, de organização social e de policiamento e na corrupção que também consome recursos destinados à segurança pública. É mais um prêmio para o pior governo de nossas vidas.
Só mesmo um estudo sociológico, pesquisando a fundo as causas de tantas mortes, é triste muito triste a herança que a oligarquia Sarney, vai deixar para os seus neto, um rastro de sangue, com morte e violência, que vai marcar muito os seus descedentes, se não começar agora o combate desta violência, as consequencias vai perdurar por muitos nos a fio.
ResponderExcluirÉ de fato uma herança triste, muito triste e olha que há quem diga que essa pesquisa não levou em conta a proporcionalidade.
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