Por Valdemar Ter/Agência Assembléia
O deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B) disse, na sessão desta quinta-feira (09/02), ao fazer um comparativo entre os orçamentos de 2010 e 2011, que foi surpreendido “ao constatar, mais uma vez, como esse governo, que seria o melhor da vida da governadora [Roseana Sarney-PMDB], gasta mal os recursos públicos do Estado do Maranhão, e os investimentos são ainda mais pífios”.
Rubens Júnior afirmou que isso acontece enquanto “o Brasil cresce a passos largos no caminho de um desenvolvimento sustentável, fazendo as reformas de base como tem que ser sob o comando da presidenta Dilma”.
O parlamentar contou que o estudo comparativo entre a execução orçamentária de 2010 e 2011, nas áreas essenciais do desenvolvimento do Maranhão é próximo de desastroso, sem falar nas áreas sociais, apesar de ter ocorrido um acréscimo no orçamento do ano passado de mais de R$ 2 bilhões.
De acordo com Rubens Júnior, três pastas tiveram uma evolução no aporte financeiro: Saúde, por conta do secretário Ricardo Murad; Turismo, com um aumento considerado por ele irrisório; e Comunicação.
JUROS DA DÍVIDA
Também houve aumento nos recursos para pagamento de juros e amortização da dívida de mais de R$ 100 milhões de um ano para o outro. Em 2011, de acordo com dados do Portal da Transparência, foram pagos R$ 900 milhões só de juros e encargos da dívida, mais do que foi gasto com Segurança Pública do Estado e mais do que foi investido nos salários de professores.
CORTES DIVERSOS
Mesmo com o aumento de recursos para a saúde, de acordo com o levantamento feito pelo deputado do PC do B, o atual governo teria cometido um erro irreparável, pois cortou o repasse da Atenção Básica em R$ 120 milhões.
“Em 2010, investimos na Atenção Básica R$ 250 milhões; em 2011, investimos na R$ 130 milhões e, se você não investe na Atenção básica, você vai ter que aumentar justamente a parte de assistência hospitalar e ambulatorial, na qual houve um aumento de mais de R$ 100 milhões, mas este governo não percebe que melhor que remediar seria prevenir, seria investir maciçamente na Atenção Básica”, lamentou, lembrando que o SUS age dessa forma.
Rubens Júnior citou vários outros exemplos, como o aumento para a área de comunicação. “Em 2011 foram gastos na Comunicação, que de pública não tem nada no nosso Estado, R$ 43 milhões. Em 2010, tinham sido gastos R$ 31 milhões”, contou. Citou ainda as pastas que tiveram cortes orçamentários, a exemplo da Segurança Pública, Agricultura, Habitação, Desporto e Lazer, Transportes e Reforma Agrária.
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