CESAR PIRES DIZ QUE GOVERNADORA NÃO LIDEROU PACTO CONTRA A PEC 300

Por JM Cunha Santos

“Acusa o líder da oposição Marcelo Tavares, a senhora governadora de estar liderando um pacto federativo contra a PEC 300”.

Com esta introdução o líder do Governo na Assembléia, deputado César Pires, buscou desmentir a acusação que pesou sobre o Pacto Federativo que reuniu inúmeros governadores em Brasília. César disse que se a governadora tivesse força suficiente para liderar 26 governadores faria uma homenagem diferenciada. Segundo o parlamentar o que está acontecendo é uma união de forças para abstrair a PEC 300 das questões políticas e partidárias. Tanto que ali estavam governadores de diferentes partidos que pugnaram por uma contribuição do Governo Federal para aprovar a PEC.

César Pires ainda disse que Marcelo Tavares foi lúcido quando afirmou que não pode recair sobre os estados o ônus exclusivo da PEC e quando apontou o Fundo Nacional de Segurança para suprir as carências existentes. “Os governadores estavam ali procurando alternativas para superação das dificuldades que emperram a aprovação da PEC”, garantiu.

Segundo Cesar Pires para qualquer liderança do Nordeste será difícil aglutinar lideranças em torno de questões não políticas como é a questão da segurança pública. E a segurança, no seu modo, de ver é linear, não diz respeito apenas ao Maranhão ou ao Brasil, mas a toda a América Latina.

O deputado informou ainda que o governo do Maranhão paga uma folha agregada de R$ 139,5 milhões à Polícia Militar desde a greve. Referiu-se também à greve em Salvador “durante a qual assistimos ministros esculhambando, achincalhando a polícia, chamando de bandidos, vândalos e marginais”. No caso do Maranhão, conforme Cesar Pires a greve foi justa, mas compreendida pelo governo dentro dos limites impostos pela lei.

Finalizou reafirmando que as forças estaduais, representadas pelos governadores, se aglutinaram para render o Governo Federal, ou seja, convencer o governo a contribuir com recursos para que os estados possam arcar com as despesas adicionais que certamente advirão da aprovação da PEC 300.