JM Cunha Santos
A nova lei de licitações proposta pela governadora Roseana Sarney, sob a tutela de uma Medida Provisória, o que a põe em vigor antes da votação pelo Poder Legislativo, está sendo encarada por seus opositores como uma verdadeira Carta Branca de favorecimento à corrupção. O Jornal Pequeno já havia, inclusive, comentado alguns favores esquisitos dessa lei, mas o líder da oposição, Marcelo Tavares disse, ontem, que a lei é um escândalo, que foi feita para facilitar conchavos e contratos superfaturados, para patrocinar todo tipo de transgressão.
Um exemplo citado pelo parlamentar é que “a lei acaba com os limites para os aditivos e também reduz todos os prazos de licitação. Segundo Marcelo, isso diminui a capacidade de competição e favorece o que chamou de “empresas do peito”. Ele apelou ao próprio presidente da Assembléia, deputado Arnaldo Melo, no sentido de que coloque seus auxiliares técnicos para analisar a lei. “Para que não seja votada sem um cuidadoso exame, pois representa uma agressão à legislação federal, aos bons costumes e à moralidade pública do Estado”, disparou.
A licitação destina-se a garantir o princípio constitucional da isonomia, a seleção de propostas mais vantajosas para a administração. Desrespeitada, favorece contratos com empresas ligadas ao administrador que, não raro, acaba recebendo alguma forma de pagamento pelo favorecimento a esta ou aquela empresa. No caso da lei encaminhada pela governadora Roseana Sarney à Assembléia Legislativa, o deputado Rubens Júnior está propondo que antes da votação seja realizada uma audiência pública que inclua o Ministério Público de Contas e o Tribunal de Contas do Estado. Trata-se, afinal, de uma legislação complicada cuja primeira divulgação teve aqui a presença avalisadora de um membro do Tribunal de Contas da União. De qualquer modo, chega a ser simplesmente bizarro votar sem qualquer exame uma lei que pretende disciplinar todos os contratos do governo do Estado.
Cunha Santos.
ResponderExcluirAs leis da licitação, principalmente esta que agora nops é imposta, é sómente uma forma de tratar das licitações como legítimas sob o manto do amálgama das benesses dadas aos vassalos muitias vezes amigos do poder donos das empresas que fazemparte do processo licitatório, pois os aMIGOS DO PODER DONOS DAS empresas no ramao que sejapõe o seus preços lá EMBAIXO, no entanto no decorrer do processo de construção ou de compras governamentais eles enchem a burra com os tais ADITIVOS, que estes sim levam todo o dinheiro da VIÚVA PÚBLICA.
Acertou em cheiro, anônimo.
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