Editorial
Do Jornal Pequeno
Do Jornal Pequeno
Episódios internacionais de violência grotesca contra a mulher deram origem ao dia que se comemora hoje mundialmente. Mas a idéia de um Dia Internacional da Mulher parece ter se solidificado durante manifestações de mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada de seu país na primeira guerra mundial, no auge da segunda revolução industrial.
De lá para cá a violência contra a mulher, principalmente a violência doméstica, ganhou proporções de tragédia o que levou sociedades e organizações do mundo todo à busca de instrumentos de contenção, quer de natureza educativa, quer de natureza repressiva. No Brasil, as autoridades não estão conseguindo conter a violência covarde contra a mulher e isso restou demonstrado durante um discurso da deputada Gardênia Castelo, ontem, da tribuna da Assembléia Legislativa do Maranhão.
Conforme dados do PNAD, noticiados por Gardênia Castelo, enquanto no ano de 2009 foram registradas 161 mil queixas de agressões contra mulheres, no ano de 2010 o registro subiu para 343 mil agressões, um aumento espantoso de 113%. E há que se considerar aqui que grande parte dos casos de agressão não chega ao conhecimento das autoridades, por motivos que envolvem medo, dependência econômica e emocional, dentre outros fatores. De cada 10 mulheres brasileiras, 4 já foram vítimas de agressão, conforme denuncia a deputada do PT Ana Rita Esgravio, ou seja, 40% das mulheres do país são vítimas de violência. O Brasil ocupa o 12º lugar nesse tipo de agressão num ranking mundial.
Gardênia informou também que no Brasil as taxas de homicídio feminino são superiores a de países reconhecidamente violentos como México, África do Sul e Suriname. E o número de assassinatos de mulheres no Brasil é superior à média mundial com a agravante de que 40% deles acontecem dentro de casa.
Trata-se de “uma grave ferida social”, para usar a expressão da deputada e precisamos, de fato, refletir sobre os efeitos reais da Lei Maria da Penha e seu alcance, diante desses aterradores índices de violência. Como disse a parlamentar a simples criação de uma lei não é um instrumento definitivo para mudar a trajetória histórica de uma cultura machista e discriminativa a subjugar as mulheres do país.
O significado do 8 de março, entretanto, - e sempre é bom lembrar o trágico episódio do incêndio em uma fábrica de tecidos no ano de 1857 – vai além da contenção da violência. Falamos de salário igual para trabalho igual, de oportunidades iguais, de combate ao tráfico de escravas brancas, de crimes como pedofilia e prostituição infantil. Falamos, principalmente, de liberdade e de todos os marcos históricos dessa longa, tensa, sangrenta e exaustiva cultura de dominação, humilhação e horror que ainda hoje perdura em tantos países do mundo.
Cunha Santos.
ResponderExcluirHoje é o dia internacional das mulheres honradas, não das ditas guerreiras,pois observe dentro do VOCÁBULO GUERREIRO< GUERREIRA, encotramos contardições pois entre as sílabas formam-se outros vocábulos como; guerra. ira erro, errei, enfim vormam-se palavras onde é mostrado todo que o ser o humano não deve ser. A rosengana não pode estar no rol das grandes mulheres, pois grande MULHERES tem umperfil de honradez como: Dra. Zilda Arns, Madre Tereza de CALCUTá, como podemos enquadrae ROSENGA NO rol destas mulhres deilibada MORAL e SENSO DE JUSTIÇA?
Sou nordestino. Minha formação de impede de tratar sobre honras ou desonras de mulheres casadas.
ResponderExcluirCunha Santos.
ResponderExcluirNão quis em nem nenhum momento, aventar qualquer possibildade de macular honra da Rosenga, simlpismente eu me refiro naposiçaõ damulher pública como todas as citadas mas que não tem ou tiveram seus nomes como governantes, ou que exerceram algum cargo público e macularam sua índole com maus feitoscomo dilmamaquinista usou um neologismo moderno práchamar os atos da e safadeza. Eu jameis falaria da mulher mãe, pois aquimerefiro damulher politica, é chato que as duas estão numa só embalagem, sendo assim respeito asua postura de CABRA MACHO. Não me refiro dahonra de mulher casada e sim da mulher politicalizada.
É, acho que lhe devo desculpas. Referia-se certamente à honra política dos homens e mulheres públicas.
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