sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O Maranhão e o Ideb

Editorial JP, 17 de agosto

Todos os sonhos de progresso e desenvolvimento de um povo, nos tempos pós-modernos, estão vinculados a uma educação de qualidade. Qualquer administrador saberá disso, a partir mesmo de sua formação política. Mesmo assim, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, no Maranhão, (Ideb) permanece bem abaixo da meta estipulada pelo Ministério da Educação. Aliás, o Maranhão se inclui entre os quatro estados que alcançaram os piores índices no ensino fundamental e no ensino médio.

O rendimento escolar, no caso, é medido pelas taxas de aprovação, reprovação e abandono e isso significa que o Maranhão ainda não conseguiu instituir uma proposta pedagógica viável; significa que as escolas públicas e muitas particulares ainda seguem um modelo retrógrado de ensino, incapaz de atender à demanda crescente de alunos num Estado de quase 7 milhões de habitantes.

A pedagogia moderna exige que estudantes carentes sejam atendidos em escolas de tempo integral que respondam às suas necessidades básicas, como o direito a três refeições diárias e projetos e programas que garantam a permanência na escola. A escola em tempo integral, aonde foi instituída, tem servido como alternativa para os índices de evasão, de repetência e distorção da idade/série. E, como conseqüência comprovada, para redução dos índices de violência.

No Maranhão, há um oásis em meio a esse deserto de educação de péssima qualidade. Uma escola em tempo integral, o Liceu Ribamarense I, projetada pelo então prefeito de São José Ribamar, hoje Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Luis Fernando Silva alcançou a nota 6.3 (2.5 a mais que a média nacional) e teve o melhor desempenho do Ideb entre as instituições de ensino público do Maranhão. Também as escolas Liceu Ribamarense II e Escola Municipal São José de Ribamar alcançaram notas superiores a média nacional. E os salários dos professores, nessas escolas, vão de R$ 3.275,00 a R$ 6.000,00, o que implica em valorização real do Magistério.

Não há, portanto, o que discutir. Trata-se, aqui, do fato de que os recursos da educação foram realmente aplicados na educação e de que entre tantos municípios houve um gestor definitivamente preocupado com os destinos de sua gente e com o progresso e o desenvolvimento que só podem ser alcançados através da educação.

É na educação básica que se inicia a construção do profissional do século 21. Essa é uma exigência da era pós-moderna. Há que se convir, entretanto, que o Maranhão tem sido vítima de um modelo político que jamais construiu um projeto educacional. É inadmissível que, nos dias de hoje, a maioria das escolas públicas do Estado funcionem sem sequer uma cozinha industrial, sem segurança e, pasmem senhores, sem um laboratório de informática, sem computadores com os quais os alunos se preparem para enfrentar os desafios da tecnologia no século 21. Sendo assim, não se sabe com que tipo de formação esses alunos vão chegar à faculdade, (os que chegarem) mas é possível ter idéia do tipo de profissional que o Maranhão está formando para enfrentar a brutal concorrência num mercado de trabalho que exige cada vez mais conhecimento e capacidade de evolução.

Um comentário:

  1. cunha santos.

    Carcará pega mata e come, Zé rui Salomão matou come e se escafedeu tá purgando sua prepotencia arrogancia no inferno de dante. O riba1, com esta mania que quere comer dinheiro dos vazuios de dignidades os famosos socilytes, fica pondo em risco os velhinho aposentados no chamado cantinho da roça que na verdade é o cantinho grilo de terra quem como dono o famogerado sobrinho de etelvina desmbargadora griladora que a qualquer momento eu se fosse poarente destas destas pessoas que riba 1 colunista antisocial não deixaria os meus irem neste lugar do araçai pois ali pode acontecer qualquer bronca a qualquer moento, pois o dono é grileiro deterra e estáenvolvido até a alma nesta falcatruas.

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