Extrema riqueza

JM Cunha Santos

Exultam os piauienses com um dado novo nas estatísticas governamentais: o de que a extrema pobreza será zerada este ano no Estado do Piauí. Conforme o secretário estadual de Assistência Social e Cidadania, Francisco Guedes, os programas de transferência de renda já beneficiaram 2 milhões de pessoas, o que fez reduzir o número de pessoas vivendo na extrema pobreza de 50% para 8%. Em seguida afirmou que a partir deste mês será zerado o índice de extrema pobreza no Piauí.

No Maranhão, a luta é para diminuir o índice de extrema riqueza. Os maiores economistas do mundo serão contratados para descobrir um meio de reduzir a extrema riqueza de José Sarney, de Fernando Sarney, de Roseana Sarney e de Sarney Filho, sem contar os Sarney de periferia, não tão ricos, mas um pouco mais pobres que os donatários da Capitania do Maranhão. Enquanto as vítimas da extrema pobreza recebem um mínimo para complementar a alimentação, as vítimas da extrema riqueza precisam de mais cofres onde guardar dinheiro. Eles eram donos de apenas um Estado, o Maranhão, mas a extrema riqueza obrigou-os a anexar mais um Estado, o Amapá, para dividir o poder de mando.

E a ministra de Desenvolvimento Social, Teresa Campelo, já disse que em se tratando de transferência de renda ninguém trabalha melhor que o governo do Estado do Piauí. Grande coisa. Ninguém faz melhor a transferência de pobreza que o governo do Maranhão. Aqui, professor não tem Estatuto, estudante não tem aula, policial não tem aumento, funcionário público não tem futuro e para lembrar um velho chavão os poucos ricos ficam cada vez mais ricos e os muitos pobres ficam cada vez mais pobres.

Mas o governo já tem um plano para resolver o problema da extrema riqueza no Maranhão. Pedir empréstimo ao BNDES e anunciar que é para acabar com a extrema pobreza.