Número de
manifestantes tem aumentado a cada protesto em São Luís. Foto: Albert Malone
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é
o preço especial
a
ser cobrado no templo
de
uma rede social
pelas
horas de agonia
nas
portas dos hospitais
no
portão do dia a dia
dos
dias de empulhação
que
cobrará o rebanho
por
tanta corrupção
de
quem se soma um mais um
a
cobrar pelo transporte
que
leva a lugar nenhum
de
nos manter na ilusão
de
que roubo é transparência
de
que assalto é educação
nesse
rito de passagem
em
que o preço da fome
é
o mesmo da vadiagem
e
cobramos na via pública
o
desconto de ladrão
com
que compras a República
de
mais um corpo ao relento
meu
filho virando clima
meu
pai virando lamento
dessa
vida deletéria
em
que se morre de susto
e
se vive na miséria
o
oxigênio e o pão
de
outra floresta morta
por
um forno de carvão
do
pulmão boiando em asma
e
mais o faturamento
de
outra arena fantasma
e
o professor sem lição
que
soma tudo mais nada
e
nada é a solução
de
um superfaturamento
e
a flor nascendo no osso
é
o gol do esquecimento
marcados
no coração:
a
seleção dos rebeldes
é
a nossa seleção
nos
sobra a indignação:
essa
revolta no peito
é
nossa organização
sou
parte dos que desceram
sou
parte dos que sumiram
sou
parte dos que esqueceram)
cobramos
à fidalguia
de
almoçar feijão com glória
e
jantar Bolsa Família
de
Justiça e Iniquidades
pelo
fim da bandalheira
pelo
fim da impunidade
da
bala que virou gás
ao
preço de quem não acha
que
se faz a guerra em Paz
da
bala que nos feriu
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Desculpem pelo transtorno:
Vamos
mudar o Brasil!
Muito bom, muito bom mesmo. Parabéns...
ResponderExcluirVocê é um dos melhores jornalista, poeta e escritor do nosso Maranhão.