quarta-feira, 9 de abril de 2014

NÃO SE BRINCA DE FAZER POLÍTICA. A CHAPA IDEAL DA OPOSIÇÃO É FLÁVIO DINO GOVERNADOR, ELIZIANE VICE E JOÃO CASTELO SENADOR. É IMBATÍVEL.

JM Cunha Santos



A cova continua aberta para o enterro dos interesses pessoais. À oposição a única coisa que pode interessar neste momento é voto. E voto na oposição, além de Flávio Dino, quem tem é João Castelo e Eliziane Gama. A disputa pelo Senado na eleição passada foi um desastre para os oposicionistas e certamente contribuiu para a derrota de Flávio Dino.
Nunca esquecer que o silencioso senador Edison Lobão é muito bem articulado junto às lideranças políticas do interior do Estado e que saiu da última disputa com uma votação astronômica: 1 milhão, 702 mil votos. João Alberto, também eleito, surpreendeu com 1 milhão, 546 mil, 298 votos. Juntos, alcançaram mais de 62 por cento dos votos válidos.
Na oposição, José Reinaldo obteve 727.602 votos e Roberto Rocha 642.853 votos. Os dois juntos, com 1 milhão, 365 mil, 455 votos não alcançaram João Alberto e ficaram muito distantes de Edison Lobão.
É bem verdade que a configuração política agora é outra, que Roseana Sarney não será candidata, Luis Fernando retirou a candidatura ao governo, o grupo Sarney está rachado, Flávio Dino ultrapassa 52% nas intenções de votos, Edinho Lobão pode até não ser candidato e isso fatalmente vai afastar seu pai da campanha.
Mas não se pode brincar com um grupo político que tem todos os defeitos, mas já provou que sabe se unir quando o assunto é eleição. A última eleição de João Alberto para o Senado é a prova mais recente dessa certeza.
 
E se o assunto é eleição, João Castelo saiu do último embate eleitoral com 220 mil votos e Eliziane Gama, sem nenhuma estrutura de campanha, ficou em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de São Luís. Sem contar que a deputada reúne em torno de seu nome a gigantesca comunidade evangélica do Estado.
Não é hora, portanto, de perder tempo com picuinhas e análises conjunturais estratosféricas. A ordem é não dar nenhuma chance para que o grupo Sarney, turbinado pelos empréstimos do BNDES e pela decantada fortuna de Edinho, mude uma realidade eleitoral que neste momento lhe é completamente infensa no Maranhão.

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