JM
Cunha Santos
Fiquei
dias me perguntando porque, contra todas as evidências, o senador José Sarney
declarou que em 15 dias Edinho Lobão vai para o primeiro lugar nas pesquisas
junto com Flávio Dino. Lembrei, então, de uma notícia segundo a qual o
jornalista Jorge Vieira teria recebido em seu celular uma mensagem em que o
presidente do T.R.E, Froz Sobrinho, teria garantido ao deputado Hélio Soares que
Edinho Lobão ganha o presente pleito eleitoral.
Com
a pulga atrás da orelha, fiz o que sempre faço no meio de pulgas: fui estudar.
E deparei com uma reflexão publicada no site “diárioLiberdade”:
“Como
no sistema de urna eletrônica não se pode aferir o voto do cidadão pela
inexistência de sua materialidade, a totalização eletrônica fica a cargo de uma
equipe de técnicos dos T.R.Es subordinada a desembargadores nomeados pela
oligarquia dominante em cada região. Neste caso, as pesquisas eleitorais
promovidas pelos institutos só precisam de um software instalado nos
respectivos computadores do T.R.Es para confirmarem seus prognósticos
estatísticos”.
A
mesma matéria considera que a pesquisa fraudada é simplesmente a primeira etapa
da fraude e informa que em duas décadas são inúmeros os casos de pesquisas e
urnas eletrônicas atuando juntas para a promoção da mesma fraude eleitoral.
Citam, inclusive, o rumoroso caso da Rede Globo insistindo em “deseleger”
Leonel Brizola.
Aqui,
lembrei das inúmeras denuncias de pesquisas fraudadas ou irregulares que pesam
contra a coligação do PMDB. O texto chama a atenção para o fato de que
pesquisas também servem para popularizar candidatos sem votos ou totalmente
desconhecidos e as fraudes se abastecem primeiro do peso econômico do
candidato, do apoio da imprensa em seguida e, finalmente, da manipulação do
voto popular.
Ao
demonstrar que é exatamente a insustentabilidade de uma aferição material o que
impede países da vanguarda digital, como Japão e Estados Unidos, de utilizarem a urna eletrônica, os técnicos
responsáveis pelo artigo garantem que o voto virtual não pode ser armazenado
nem recontado, a não ser nos programas de computadores estatais. Em outras
palavras, só os governos saberão o que realmente aconteceu.
Pensar
numa fraude em que o candidato do governo vença a eleição é velejar, como
Sarney e Froz Sobrinho em seus prognósticos, no rumo do impraticável, pois
seria escandaloso demais. Mas talvez que a tática seja forçar o segundo turno
para, então, valendo-se do peso econômico e do poder ainda em suas mãos, tomar
mais uma vez ao povo maranhense a tão difícil liberdade.
É meu amigo, o homem prevenido vale por dois, três, ect,, subestima o inimigo, quem tem bom senso jamais faz isso, seja grande ou pequeno, forte ou fraco. tem que se dar o combate da mesma forma, simples natural sem nunca perder a guarda.
ResponderExcluirNeste caso, temos exemplo da forma de agir do caudilho Jose Sarney, traiçoeiro e covarde são suas marca registrada, se veste de pêlo de cordeira, para devora suas vítimas. Ninguém pode dormir nessa eleição com Sarney por perto, com todo um exército de centuriões, não se pode baixar a guarda, temos muitos exemplo da influência de Sarney nas intituições deste Estado e até Nacional, quantas eleições Sarney perdeu e ganhou na marra,no tapetão?, fora várias, muitas estão na memória recente deste Pais, quando matou de desgosto o último governador eleito do Maranhão, deposto em conluio com o STJ, um homem desse só depois de morto e sepultado, podemos dormir em paz...