quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CANDIDATURA DE EDINHO VIRA CONTRATO DE RISCO PARA OS NEGÓCIOS DA FAMÍLIA

JM Cunha Santos

 
A candidatura do senador biônico Edinho Lobão começa a se revelar um verdadeiro contrato de risco para os negócios da família. E um incômodo para o governo do Estado. Explodiu primeiro o caso da condenação, prescrita, pela Justiça Federal sob acusação de fraude em uma subsidiária da TV Difusora em São Mateus. Ruim, muito ruim para os negócios.
Como um tsunami nas relações comerciais, a imprensa recolocou em pauta uma investigação do Ministério Público sobre a Bemar-Itumar que inclui sonegação fiscal e transferência de uma dívida de 5 milhões de reais para uma empregada doméstica. Crueldade das crueldades, mas é ruim, muito ruim para os negócios.
Descobriu-se depois que a Difusora Incorporações, da qual o candidato detém mais de 90 % das ações, recebe (ou recebia?) do governo do Estado R$ 30 mil por mês de aluguel por um prédio aos cacarecos, sem função cujo destino seria hospedar o Hospital do Câncer, atividade que nunca se concretizou. Péssimo para o governo e ruim, muito ruim para os negócios.
O Senado Federal aprovou agora, 5 de agosto, requerimento que autorização a investigação da Hytec, empresa de propriedade do irmão de Edinho, Luciano Lobão, especificamente em torno de um contrato para manutenção de rodovias no Mato Grosso do Sul. Um escândalo cujas conseqüências são imprevisíveis, mas que é ruim, muito ruim para os negócios.
O abalo econômico nas finanças dos Lobão pode ficar muito mais sério ainda em virtude das investigações em torno da corrupção na Petrobrás. A presidente da estatal, Graça Foster pode ter seus bens congelados a qualquer momento, segundo divulgou a “Folha de São Paulo”, por conta daquele negócio mal explicado com a refinaria de Passadena. Graça Foster é diretamente subordinada ao ministro das Minas e Energias, senador Edison Lobão, pai de Edinho.
Ruim, muito ruim para os negócios.  

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