JM
Cunha Santos
A
candidatura do senador biônico Edinho Lobão começa a se revelar um verdadeiro
contrato de risco para os negócios da família. E um incômodo para o governo do
Estado. Explodiu primeiro o caso da condenação, prescrita, pela Justiça Federal
sob acusação de fraude em uma subsidiária da TV Difusora em São Mateus. Ruim,
muito ruim para os negócios.
Como
um tsunami nas relações comerciais, a imprensa recolocou em pauta uma
investigação do Ministério Público sobre a Bemar-Itumar que inclui sonegação
fiscal e transferência de uma dívida de 5 milhões de reais para uma empregada
doméstica. Crueldade das crueldades, mas é ruim, muito ruim para os negócios.
Descobriu-se
depois que a Difusora Incorporações, da qual o candidato detém mais de 90 % das
ações, recebe (ou recebia?) do governo do Estado R$ 30 mil por mês de aluguel
por um prédio aos cacarecos, sem função cujo destino seria hospedar o Hospital
do Câncer, atividade que nunca se concretizou. Péssimo para o governo e ruim,
muito ruim para os negócios.
O
Senado Federal aprovou agora, 5 de agosto, requerimento que autorização a
investigação da Hytec, empresa de propriedade do irmão de Edinho, Luciano
Lobão, especificamente em torno de um contrato para manutenção de rodovias no
Mato Grosso do Sul. Um escândalo cujas conseqüências são imprevisíveis, mas que
é ruim, muito ruim para os negócios.
O
abalo econômico nas finanças dos Lobão pode ficar muito mais sério ainda em
virtude das investigações em torno da corrupção na Petrobrás. A presidente da
estatal, Graça Foster pode ter seus bens congelados a qualquer momento, segundo
divulgou a “Folha de São Paulo”, por conta daquele negócio mal explicado com a
refinaria de Passadena. Graça Foster é diretamente subordinada ao ministro das
Minas e Energias, senador Edison Lobão, pai de Edinho.
Ruim,
muito ruim para os negócios.
Bom, muito bom seu comentário...
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