Vou
seguir a ordem da sorte, que acabou privilegiando os candidatos Antônio Pedrosa
e Saulo Arcangelli.
Antônio
Pedrosa – Intelectualizou demais o debate. Foi prolixo e exagerou na retórica
com termos usuais da advocacia econômica ao abusar de expressões como
mercantilização, transversalização do serviço público etc. Discursou para PHDs
em gestão pública e não para o povo maranhense. Quase culpa Flávio Dino pelos
50 anos de desmando político de Sarney no Maranhão. Uma laranja doce, mas de
qualquer modo uma laranja.
José
Luis Lago – Foi ridículo. Combinou uma pergunta com Edinho Lobão sobre os horários
de trabalho deste último. Ensaiado demais em gestos e frases que não conseguia
concluir. Se personificou como laranja estragada no cofo do governo. Em
determinados momentos passou a impressão de que o candidato não é ele, é
Jackson Lago. Se humilhou no papel de governista.
Edinho
Lobão – Não saiu de casa para um debate. Saiu para brigar. A todo tempo parecia
furioso e muito preocupado, o que pode ser natural depois que a PF chegou à
Dimensão Engenharia e da possibilidade das investigações sobre a fraude na CEF
envolverem o Programa Minha Casa Minha Vida. Foi brutalmente falso ao afirmar
que não é parte do governo Roseana Sarney. Mentiu para a população e, mais uma
vez, deu mostras de seu descontrole emocional.
Flávio
Dino – Perdeu tempo respondendo às agressões de Edinho Lobão. , mas se saiu bem
ao pregar uma completa mudança no modelo político-econômico do Estado,
mostrando, por exemplo, que apenas sete empresas são responsáveis por 80 % das
exportações do Maranhão. Foi o único a denunciar a corrupção no governo do
Estado e, firme na defesa do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, conseguiu evidenciar
o orgulho de ser maranhense.
Saulo
Arcangelli – O candidato do PSTU foi quem se saiu melhor no debate. Denunciou
que há mais de 20 anos não se realiza concurso público para médicos no
Maranhão, o nível preocupante da mortalidade infantil e da mortalidade materna
e o colapso do sistema penitenciário e do sistema de segurança pública no
Estado. Em defesa da Reforma Agrária, foi brilhante ao evidenciar a ameaça de
que o Maranhão acabe se transformando em território exclusivo das culturas da
soja e do eucalipto, a árvore maldita das carvoarias.
Professor
Josivaldo – Deu a impressão de ser um comunista privatizado por uma linguagem
dentro da qual não consegue discorrer. Carece de argumentos, mas pareceu
sincero no que tentou, mas não conseguiu dizer.
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