Anjos
têm mais o que fazer e não vão esperar ninguém acordar às 9 da manhã para
anunciar sua missão na Terra.
JM
Cunha Santos
Pegou
muito mal essa história de Edinho Lobão iniciar a propaganda política se metendo
a enviado de Deus. A imprensa nacional não perdoou e não tem mesmo porque
perdoar. É falta de respeito e heresia. A campanha do governo é um desastre em
todos os aspectos. Nem governador tem mais na campanha do governo.
Mas
não se culpe somente aos marqueteiros, produtores, editores, jornalistas,
roteiristas, a SECOM e a vasta imprensa
periférica da oligarquia Sarney. Quando
o produto é muito ruim, o mercado rejeita e aí não tem marketing, propaganda
oficial, nem monopólio de comunicação que dê jeito.
O
povo não é besta para comprar gato por lebre. No caso, lobo por cordeiro. A
visão que Edinho afirma ter tido depois do acidente não foi uma visão divina,
podem apostar. Até porque os anjos têm mais o que fazer e não vão esperar
alguém acordar às 9 da manha para anunciar sua missão na Terra. Nesse mundo de
guerras, ditaduras, homicídios, torturas, os anjos andam, de fato, muito
ocupados. Principalmente o anjo Gabriel.
Mas,
como eu dizia, antes mesmo da eleição Edinho já está gerando desemprego. A
imprensa informa que depois do primeiro programa levado ao ar houve demissão em
massa no setor de marketing de sua campanha e o blog do Raimundo Garrone publicou
que a governadora Roseana Sarney contratou uma empresa de comunicação para
fazer o trabalho da Secom.
O
próprio Edinho Lobão já havia dito que a imprensa do governo é muito ruim. Vão
sobrar jornalistas e radialistas pedindo emprego nas ruas. Mas não há de ser
nada. A missão deles, de melhorar a imagem do governo e do candidato do governo
é uma missão impossível. E, antes de tudo, minha nada divina, mas muito humana
solidariedade.
De
qualquer modo, o que se evidencia em toda essa história é uma total falta de
respeito para com a religiosidade do povo e para com Deus. Uma heresia.
Missão
divina... Era só o que faltava!
Nenhum comentário:
Postar um comentário