EDINHO SEM VOTOS, SEM RECURSOS FEDERAIS E QUASE SEM GOVERNO

Fica cada vez mais difícil a situação do candidato do PMDB

JM Cunha Santos

Com o Tribunal de Contas da União na cola do Ministério das Minas e Energias, o BNDES informando, oficialmente, segundo o Jornal Pequeno, que não vai repassar empréstimo ao governo do Maranhão durante as eleições, o sonho apregoado de uma campanha bilionária de Edinho Lobão começa a fazer água entre os ocasionais apoiadores de sua candidatura.

As notícias de que deputados e prefeitos estão ameaçando não se mover do lugar nessa campanha, se continuar faltando A$$UCAR, para lembrar aqui as formigas do amigo Robert Lobato, são cada vez mais constantes. Até porque as pesquisas indicam que eles teriam que se esforçar pela eleição de um candidato que o povo não quer. E, descoberta a farsa, a CPI da Petrobrás pode chegar a qualquer momento ao Ministério das Minas e Energias, cujo ministro é o pai de Edinho, senador Edison Lobão. Isto, se não chegar na própria presidente da República.

Edinho não cresce, não sai do lugar, inclusive segundo pesquisas geradas dentro do governo e jamais divulgadas. Por outro lado, o tom de baixaria da campanha governista, com páginas apócrifas na internet, helicópteros jogando difamações do espaço, Sarney chamando Flávio Dino de pivete, João Alberto chamando de Satanás, afasta ainda mais o eleitor consciente da candidatura de Edinho Lobão.

Sem votos, sem recursos e com a governadora Roseana Sarney visivelmente furiosa com seus destrambelhos, fica cada vez mais difícil a situação do candidato do PMDB. Talvez já seja hora de substituir.