quinta-feira, 7 de agosto de 2014

ELIZIANE GAMA DESTACA ANIVERSÁRIO DA LEI MARIA DA PENHA


 

Autora de proposta para a criação de programa de monitoramento do agressor no âmbito familiar, para a deputada Eliziane Gama (PPS) é necessário haver avanços e intenso combate a violência doméstica no Maranhão.
Neste dia em que a Lei Maria da Penha completa 8 anos, a parlamentar destaca que esta lei é uma das importantes conquistas femininas nos últimos anos, mas ainda são necessárias políticas públicas para as mulheres vítimas de violência, que as amparem e protejam dos agressores.
“Hoje a Lei Maria da Penha completa oito anos e ainda é preciso haver avanços no combate à violência doméstica. Diariamente a Delegacia da Mulher recebe uma média de 15 mulheres denunciando algum tipo de agressão. Neste dia, desejo coragem a todas as Marias para que lutem e denunciem todo tipo de agressão!”, declarou.
No ano passado, Eliziane Gama apresentou na Assembleia Legislativa a proposta para a criação de programa de monitoramento do agressor no âmbito familiar, visando garantir a integridade das vítimas e evitar novos atos de violência contra a mulher. A iniciativa surgiu durante reunião ordinária da Comissão de Direitos Humanos que contou com a participação de várias autoridades.
“O principal objetivo do monitoramento é garantir o cumprimento e a eficácia das medidas protetivas. Outros estados brasileiros já trabalham com iniciativas semelhantes para garantir a dignidade e a vida das mulheres vítimas de agressão”, explicou.
 
Mais dados
 
Sancionada em 7 de agosto de 2006, a Lei n. 11.340 passou a ser chamada Lei Maria da Penha, em homenagem à mulher cujo marido tentou matar duas vezes e que desde então se dedica à causa do combate à violência contra as mulheres.
No Maranhão, são duas as varas especializadas no Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher: em São Luís e em Imperatriz. Na capital, tramitam mais de 4 mil processos, e em Imperatriz são quase 600 processos. Todavia a proteção judicial ocorre em todas as 109 comarcas do Estado, cujos juízes têm competência para processar e julgar crimes dessa competência.
A capital maranhense registra, hoje, de acordo com dados da Delegacia Especial da Mulher, uma média de 15 denúncias por dia, as quais podem gerar inquéritos, processos ou apenas boletins de ocorrência.

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