Editorial
JP, 21 de agosto
È
alguma coisa de ilimitavelmente desproporcional e inominável a autoflagelação
pública a que se submetem alguns professores de São Luís sob comando de um
sindicato que parece guiado por seitas satânicas ao acorrentar professores
famintos nas grades da Prefeitura de São Luís. É incrível! Um sindicato comprou
correntes para amarrar a categoria e sugeriu que deixem de comer, reeditando no
Brasil um tipo de tortura bíblica medieval condenada, nos dias de hoje, por
todas as religiões oficiais do mundo.
Isso
é tortura, senhores sindicalistas! É tortura pública e a tortura é crime no
Brasil. É o tipo de coisa da qual só se tem notícia quando cometida por pessoas
submetidas a longos processos de lavagem cerebral. Porque não se concebe que
alguém que é contratado para ministrar aulas para nossos filhos seja
fotografado e filmado para exposição em páginas de jornais, na televisão e na
internet como vítimas de si mesmo se auto-imolando em praça pública. Para que
seus alunos, nossos filhos, vejam! Pelo amor de Deus!
Qualquer
um que busque uma definição enciclopédica desse barbarismo, vai ver que a
autoflagelação é um ato invariavelmente só cometido por fanáticos religiosos,
seitas satânicas, pessoas com depressão aguda e doentes mentais. É preciso que
haja uma investigação para descobrir como esse sindicato conseguiu levar
professores (estamos falando de professores) à auto-imolação física em São
Luís.
Uma
pessoa acorrentada e sem comer pode morrer a qualquer momento, inclusive de
ataque cardíaco, dependendo de seu estado físico geral, qualquer médico pode
confirmar isso. E é preciso que se descubra porque a presidente do SindEducação
está tão interessada num cadáver. E vamos esperar que não seja na intenção de
alimentar discursos políticos nesse Estado.
Isso
é uma coisa nojenta e criminosa. O Maranhão não está em guerra, não há presos
políticos sendo torturados, não há assassinatos em massa sendo cometidos pelo
poder público. O que diabos justificaria esse espetáculo de tortura,
autoflagelação e suicídio lento em São Luís?
Esse
sindicato tem que ser investigado por forças federais. Tem alguém ou alguma
coisa de inevitavelmente diabólico, doentio e criminoso atuando nesse
sindicato. Professores acorrentados e com fome, correndo risco de morte em
praça pública. E estão chamando isso de política sindical. Só vendo para crer.
Ou
o Sindicato tem consciência de que a qualquer hora um desses professores poder
morrer?
Seita satânica segue quem usa seu conhecimento para defender prefeito corrupto. Esse prefeito prometia mudança, respeito e compromisso com a educação. Pedia a nossa confiança e afirmava que iria dialogar e valorizar o profissionais da educação. Hoje foge de suas responsabilidades, covarde.
ResponderExcluirOs professores tem sido massacrados pela mídia paga. Mídia essa que não vê que a nossa educação é que está sendo sepultada por prefeitos descomprometidos e políticos desonestos.
Não me venha com essa de mídia paga. Esse sindicato ultrapassou todos os limites. Quem acorrenta seres humanos com fome está praticando tortura. Ou isso tem outro nome?
ExcluirTem sim lutar por melhorias que o governo não oferece. Ou alguma vez os trabalhadores conseguiram algo que não fosse por meio da luta?
ResponderExcluirE as crianças que estão submetidas a condições sub humanas nas escolas? Como isso se chama?
Você não escreveu esse texto à toa, foi visando defender o interesse do patrão e prestar um desfavor a sociedade. Tentando tornar as vítimas do caos instalados na educação em culpados.
Você pode dizer de mim o que quiser. Mas o que me move é a indignação. Porque, ao invés dos professores, não acorrentaram com fome, dias seguidos, o senador João Alberto e o deputado Roberto Costa. Uma sugestão professora: Dê uma lida no livro "Tortura Nunca Mais", publicado pela igreja católica.
ExcluirDe fato é lamentável ver pessoas detentoras de conhecimento chegarem ao ponto de protagonizarem esse tipo de cena. Dantesca no minimo. Mas sei que são pessoas que lutam por seus direitos, contudo, direitos que não primam e nem visão o bem coletivo. A educação é coletiva, individualismo não muda o todo, mas sim caminha para fins que visam barganha.
ResponderExcluirDeixa de ser babao! TU É UM VERME QUE FOI COMPRADO PARA PUXAR SACO. tU NÃO VALE NEM O QUE CAGA, SEU VERME.
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