JM
Cunha Santos
“Nosso
compromisso com o povo do Maranhão é honrar todas as esperanças que alimentamos
no coração do nosso povo. Foi uma luta digna e memorável. O secretariado
escolhido pelo governador eleito, Flávio Dino, refletirá uma nova imagem de
administradores em nosso Estado, acreditem. São jovens bem intencionados que
compõem o secretariado e com certeza eles vão executar os compromissos dos
nossos sonhos de mudança”.
Com
essas palavras, o deputado Raimundo Cutrim iniciou seu discurso, na manhã de
hoje, na Assembléia Legislativa. Disse que o Secretário de Segurança anunciado,
Jefferson Portela, exerce a função de delegado de carreira e conhece a Secretaria
de Segurança há muitos anos. “Ele, inclusive, tomou posse e fez concurso em
1998 e, com certeza, obteve conhecimentos durante esses 16 anos.
Para
Cutrim, Jefferson Portela travará uma luta árdua, visto que a estrutura que vai
encontrara é uma estrutura destruída, falida, pela incompetência de alguém que jamais entendeu de segurança
pública. “Pior, com a chancela da governadora Roseana Sarney”, acrescentou. O
deputado entende que vivenciamos, hoje, uma preocupação que se estende a todos
os lares da população do Estado, que é a preocupação com a violência. “Há
violência nas portas das escolas, na mobilidade urbana, no trabalho e, para
completar temos, hoje, no Maranhão, a presença do crime organizado que a gente
acreditava que tinha acabado”, afirmou.
Segundo
Raimundo Cutrim, a sede oficial do crime organizado é a Penitenciária de
Pedrinhas que levou o Maranhão ao descrédito nacional e internacional. Em
seguida o parlamentar se colocou à disposição de Jefferson Portela como
parlamentar e como ex-secretário para contribuir naquilo que for útil aos
desafios que vai enfrentar.
O
deputado citou o exemplo de Pernambuco, onde o então governador Eduardo Campos
implantou métodos que em sua opinião devem ser estudados porque deram certo.
Conforme Cutrim, Pernambuco era o estado mais violento do Brasil e se tornou o
mais pacífico do Nordeste. Lembrou, também, que a presidente Dilma, em sua
recente campanha de reeleição, propôs a união de responsabilidades entre os
governos federal, estadual e municipal para conter a violência.
Cutrim
garantiu que vai cobrar recursos da tribuna ao governo federal para aumentar os
efetivos da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e ampliar
o número de presídios, conforme é compromisso do governador eleito Flávio Dino.
Finalizou afirmando: “Não podemos ficar reféns de facções que se organizam no
interior das prisões para cometer crimes além dos muros. Essas facões têm que
acabar.”.
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