O
potencial de produção de gás natural e óleo no Maranhão foi apresentado pelo
governador Flávio Dino a dezenas de investidores reunidos na sede da
Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) no Rio de Janeiro, estado
que reúne grande número de empresas do setor energético do país. As recentes
descobertas e ampliação das explorações de gás natural são o ponto de partida
para essa nova matriz econômica que se consolida no Estado
Consolidando-se
como principal ponto de trocas comerciais do Arco Norte do Brasil, o Maranhão possui
o terceiro principal porto público do país (Itaqui), ferrovias e rodovias que o
colocam em posição privilegiada no cenário econômico. Isso se une à crescente
exploração de gás natural no Estado. A exemplo do destaque do Estado na 13ª
rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo ocorrida no início do mês,
em que 11 blocos maranhenses foram arrematados por investidores que ampliam o
mercado no Nordeste.
“Nosso
sonho é termos algo mais que um lugar no mercado de exportação de commodities.
O Maranhão é o principal rub do comércio do arco Norte do país. Três ferrovias,
porto com melhores condições operacionais, energia superavitária, porto
organizado que funciona cada vez melhor,” disse Flávio Dino, ao apresentar o
novo cenário econômico, institucional e logístico que se consolida.
Incentivos
como “Mais Empresas” e “Maranhão Mais Produtivo” concedidos pelo Executivo do Estado
fazem parte dos programas disponíveis para atrair investimentos privados no
Estado, com benefícios que oscilam de 65% a 95% em presunção de crédito para
empresas que podem durar até 15 anos. Hoje, o Maranhão possui 11% das reservas
de gás natural descobertas do Brasil, cuja principal região produtora está
localizada no centro do Estado. Em 2015, o Estado já produz 5 milhões de m³ de
gás e, no próximo ano, quer chegar a 8,4 m³. Presidente de uma das empresas que
atuam no Estado, a Parnaíba Gás Natural, Pedro Zinner destacou o crescimento da
importância maranhense para o mercado energético.
Essa
posição privilegiada como nova fronteira da produção de energia do país foi
destacada pela presidente da Associação Nacional do Petróleo, Magda Chambriard:
“A opinião da ANP é que o Maranhão deve ser primeiro ponto do Brasil a se
pensar numa refinaria, por toda a sua facilidade logística. Terreno próximo do
mar, tem água, está terraplenado e está próximo do litoral”; Sobre o tema, Dino
apresentou a possibilidade de retomada da Refinaria de Bacabeira através de investimentos
privados. O projeto pode-se tornar viável para o país, já que existe
dificuldade de refino no país. Este projeto e a construção futura de um
gasoduto com investimentos privados fazem parte da gama de oportunidades que o
Maranhão apresenta a longo prazo.
Maranhão
como destino de investimentos
A
apresentação de oportunidades a investidores faz parte da agenda do Governo do
Maranhão de criar espaço para o desenvolvimento econômico, gerando emprego e
renda. Segundo Dino, o Governo deve ser provedor de ambiente de negócios e
segurança jurídica para o crescimento da iniciativa privada.
Representando
o Estado, Dino tem apresentado potenciais de investimento no Maranhão para
empreendedores
nacionais e internacionais em diversas agendas. No mês de setembro, a convite
da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), demonstrou a investidores da
agropecuária as oportunidades produtivas no Maranhão, com disponibilidade de
terra e consumo.
Ao
lado da secretária de Estado de Minas e Energia, Crisálida Guimarães e da
presidente da Companhia de Gás do Maranhão (Gasmar), Telma Thomé, o governador
salientou pontos importantes para futuros investimentos no setor energético
maranhense a um público de aproximadamente 50 empresários do ramo.
Os
presidentes da ONIP e da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan),
Eduardo Gouveia e Eloi Fernández y Fernández (respectivamente), acompanharam o
diálogo do governador com a classe empresarial. “Foi um momento ímpar para nós
poder conhecer com tanta propriedade o Maranhão, que se mostra um local
realmente privilegiado para a produção e distribuição de energia”, disse
Fernández.
Imagina quando o porto de Itaqui tiver à sua frente um gestor que entenda de planejamento, do setor portuário e que não esteja ligado ao clã, será de fato o desenvolvimento do Maranhão.
ResponderExcluir