“A determinação do governador de chamar 1.500 novos policiais e as
viaturas são vistos nas ruas; possibilitam que coloquemos policiamento a pé,
nas paradas, próximo aos comércios para dar segurança e ser acionado pelo
cidadão que precise de uma ação policial”. (Jefferson Portela)
Policiamento com
viaturas no retorno do São Francisco, em São Luís.
Foto: Karlos Geromy/Secom
O policiamento na região
metropolitana ampliou a efetividade em 2015. O número de prisões e apreensões
em flagrante na capital maranhense cresceu 31,1% em relação a 2014. Dados do
Departamento de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Estado de
Segurança Pública do Maranhão enumeram 5.399 registros – entre prisões e
apreensões em flagrante – no ano de 2015 contra 4.117 em 2014. O reforço do
trabalho operacional, a valorização dos profissionais da segurança pública e o
reaparelhamento do sistema de segurança do estado integram as ações que
viabilizaram o aumento do número de capturas na Grande São Luís.
O número de inquéritos concluídos também subiu: passou de 7.004 em 2014 para 8.077 em 2015, um aumento de mais de 15%. Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela, o trabalho integrado e a atenção às movimentações criminosas para readequação do planejamento também constituem elementos eficazes no combate à criminalidade.
O número de inquéritos concluídos também subiu: passou de 7.004 em 2014 para 8.077 em 2015, um aumento de mais de 15%. Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela, o trabalho integrado e a atenção às movimentações criminosas para readequação do planejamento também constituem elementos eficazes no combate à criminalidade.
Combate a roubos a residências e
coletivos
“O que temos é a execução de
operações integradas muito bem planejadas. Atribuo o aumento de prisões às
ações de inteligência e às ações materiais de repressão. Temos todo um estudo
sobre a movimentação criminosa para definir as intervenções policiais. Aqui na
capital, há várias operações de combate a roubos a residências, em coletivos e
captura de homicidas”, cita Jefferson Portela.
O superintendente de Polícia
Civil da Capital, delegado Armando Pacheco, considera que o aumento da
efetividade nas prisões é fruto da gestão responsável do setor. “Houve melhor
gestão do sistema de segurança pública. A aplicação de conceitos de gestão
nunca tinha sido feita antes da gestão do governador Flávio Dino: hoje nós
trabalhamos com estatísticas, remanejamos efetivo, direcionamos forças baseados
nos crimes que mais assolam no momento”, comenta o delegado.
Além dos critérios de
inteligência, a aquisição de equipamentos e a progressiva reestruturação de
equipes policiais, com expansão do número de policiais reativaram a presença
ostensiva da polícia na capital. A previsão é de que o incremento gere
resultados ainda mais expressivos.
“A determinação do governador de
chamar mais de 1.500 novos policiais e as viaturas novas são vistos nas ruas. A
chegada dos homens possibilita que coloquemos policiamento a pé, nas paradas,
próximo aos comércios, para dar aquela segurança e ser acionado pelo cidadão
que precise de uma ação policial. Já os carros possibilitam o controle da malha
metropolitana, onde as viaturas têm um posicionamento estratégico – podendo ser
acionadas – e as outras entram em sequência se houver uma fuga, por exemplo, para
fazer a intervenção e a captura do criminoso”, esmiuçou o secretário de
Segurança Pública.
Integração das polícias civil e
militar
Para o comandante da Polícia
Militar do Maranhão, coronel Frederico Pereira, a unidade do sistema de
segurança é um avanço no desenvolvimento das políticas públicas na área e
reflete-se nos resultados positivos das intervenções policiais.
“O compromisso do Governo do
Estado e das polícias, que têm homens e mulheres com sentimento de dever
público. Partimos para o enfrentamento, no sentido de realmente reduzir os
índices de criminalidade, e as prisões são consequência disso. Mais polícia na
rua, mais atividade e investigação, mais flagrantes. A integração entre as
polícias é muito importante: hoje, a Polícia Militar e a Polícia Civil têm
vários trabalhos conjuntos, com trocas de informações e esse é o único caminho,
o da harmonia”, comentou Pereira.
O comandante do Policiamento da
Área Metropolitana I (Cpam I), coronel Pedro Ribeiro, explica que as abordagens
da Polícia Militar inibem o potencial criminoso. Segundo ele, o narcotráfico e
o porte ilegal de armas são os crimes mais recorrentes na capital. “Nossas
abordagens nas grandes avenidas e em incursões nos bairros têm reduzido a
criminalidade. O trabalho altamente preventivo gera prisões. A maioria está
relacionada a crimes como tráfico e consumo de drogas, além da apreensão de
armas de fogo e armas brancas. Os locais de maior incidência são as regiões do
Centro, Cidade Olímpica, Bairro de Fátima e nas avenidas principais”, situa o
comandante do Cpam I.
Roubos
Estatísticas da SSPMA dão conta
ainda de que o número de autos de prisão de autores e apreensão de menores em
flagrante por crimes de roubo no primeiro trimestre de 2016 foi 12,6% superior
ao mesmo período de 2015. A apreensão especificamente do público
infanto-juvenil apresentou considerável crescimento nos mesmos intervalo e
modalidade criminosa. A Polícia apreendeu em flagrante 37,9% a mais de menores
que no ano passado – ao todo, foram 171 menores infratores autuados.
Segundo o delegado Armando
Pacheco, o foco atual da Polícia Civil da Capital é o combate ao roubo. Ele
relata que a polícia judiciária maranhense traçou estratégias de coação a esse
crime na região metropolitana, com ênfase para os roubos a residências.
“O roubo a residência hoje tem um
atendimento diferenciado, porque existe uma equipe que vai em todas as
residências objeto de roubos. Eles fazem o levantamento dos autores, das armas
utilizadas, do modus operandi, para que, quando uma quadrilha for presa, essa
equipe possa vincular os autores aos outros crimes que cometeram. Estamos
centralizando as investigações no sentido de dar maior efetividade no combate a
roubos a residências”, disse o superintendente da Capital.
Além disso, roubos a veículos e a coletivos têm sido contidos. Um delegado foi incumbido especificamente de coletar filmagens nas empresas de ônibus e efetuar o acompanhamento de andamento dos inquéritos de roubos a ônibus. As equipes das delegacias especializadas em roubos foram reforçadas. Na Delegacia de Roubos e Furtos, por exemplo, o número de investigadores dobrou. Na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, a quantidade de investigadores dobrou e a de delegados, triplicou.
Além disso, roubos a veículos e a coletivos têm sido contidos. Um delegado foi incumbido especificamente de coletar filmagens nas empresas de ônibus e efetuar o acompanhamento de andamento dos inquéritos de roubos a ônibus. As equipes das delegacias especializadas em roubos foram reforçadas. Na Delegacia de Roubos e Furtos, por exemplo, o número de investigadores dobrou. Na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, a quantidade de investigadores dobrou e a de delegados, triplicou.
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