quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Sarney quer soltar tudo quanto é ladrão preso pela Lava Jato; o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, que roubou até o FGTS, é a bola da vez

JM Cunha Santos


Antes de deixar o cargo, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot pediu ao Supremo Tribunal Federal abertura de inquérito contra Sarney, Renan e Jucá por criar embaraços às investigações da Lava Jato. Agora, a Polícia Federal levanta a suspeita de que o senador Garibaldi Alves buscou ajuda de Sarney para soltar o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, preso há quatro meses. A missão de Sarney seria influenciar o julgamento do habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
Garibaldi e Andressa (filha de Henrique Eduardo Alves) foram monitorados pela PF em um carro oficial do Senado, rumo a uma casa no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, que seria da família Sarney. Para o que chamaram “Encontro com o Presidente” (Sarney) levavam uma lista (seria uma lista de ministros do STJ?) e Andressa ainda telefonou para o marido pedindo que repassasse para Henrique Eduardo Alves as informações sobre o “Encontro com o Presidente” (Sarney).
Fato é que, pela enésima vez, recai sobre Sarney a suspeita de fazer parte de um complô para estancar de vez a Operação Lava Jato. Sites, blogs, jornais e colunas eletrônicas do país, como a “Conversa Afiada” afirmam, inclusive, que a nomeação do novo delegado-geral da Polícia Federal   Fernando Segóvia, indicado por Sarney, Jucá e outros, seria o golpe final contra a Operação Lava Jato no país, o fim de uma investigação que está mandando para a cadeia os maiores ladrões de dinheiro público da história do Brasil.

ACUSAÇÕES CONTRA HENRIQUE EDUARDO ALVES

Preso pela Lava Jato há quatro meses, em operação que incluiu também o ex-deputado Eduardo Cunha, sob a cabeça de Henrique Eduardo Alves pesam as acusações de manter  ilegalmente milhões de dólares em contas no exterior, manter contratos com empresas laranjas para se apossar de recursos de emendas parlamentares, contratar R$ 6 milhões com empresa de um assessor, inclusive dinheiro do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, praticar irregularidades na vice-presidência de loterias da Caixa Econômica Federal, prática de corrupção e lavagem de dinheiro na construção da Arena Dunas, em Natal e desvios de um fundo de investimentos do FGTS.
E é com esse tipo de gente que os Sarney que pretendem voltar ao poder no Maranhão em 2018 se envolvem todos os dias.

(Com informações do portal G1 e Blog do Matheus Leitão) 

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