JM Cunha Santos
Antes de deixar o
cargo, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot pediu ao Supremo
Tribunal Federal abertura de inquérito contra Sarney, Renan e Jucá por criar
embaraços às investigações da Lava Jato. Agora, a Polícia Federal levanta a
suspeita de que o senador Garibaldi Alves buscou ajuda de Sarney para soltar o
ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo
Alves, preso há quatro meses. A missão de Sarney seria influenciar o julgamento
do habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
Garibaldi e Andressa
(filha de Henrique Eduardo Alves) foram monitorados pela PF em um carro oficial
do Senado, rumo a uma casa no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, que seria da
família Sarney. Para o que chamaram “Encontro com o Presidente” (Sarney)
levavam uma lista (seria uma lista de ministros do STJ?) e Andressa ainda
telefonou para o marido pedindo que repassasse para Henrique Eduardo Alves as
informações sobre o “Encontro com o Presidente” (Sarney).
Fato é que, pela
enésima vez, recai sobre Sarney a suspeita de fazer parte de um complô para
estancar de vez a Operação Lava Jato. Sites, blogs, jornais e colunas
eletrônicas do país, como a “Conversa Afiada” afirmam, inclusive, que a
nomeação do novo delegado-geral da Polícia Federal Fernando
Segóvia, indicado por Sarney, Jucá e outros, seria o golpe final contra a Operação
Lava Jato no país, o fim de uma investigação que está mandando para a cadeia os
maiores ladrões de dinheiro público da história do Brasil.
ACUSAÇÕES CONTRA HENRIQUE EDUARDO ALVES
Preso pela Lava Jato há quatro meses, em operação que incluiu também o ex-deputado Eduardo Cunha, sob a cabeça de Henrique Eduardo Alves pesam as acusações de manter ilegalmente milhões de dólares em contas no exterior, manter contratos com empresas laranjas para se apossar de recursos de emendas parlamentares, contratar R$ 6 milhões com empresa de um assessor, inclusive dinheiro do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, praticar irregularidades na vice-presidência de loterias da Caixa Econômica Federal, prática de corrupção e lavagem de dinheiro na construção da Arena Dunas, em Natal e desvios de um fundo de investimentos do FGTS.
E é com esse tipo de
gente que os Sarney que pretendem voltar ao poder no Maranhão em 2018 se
envolvem todos os dias.
(Com informações do
portal G1 e Blog do Matheus Leitão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário