O crime organizado
e o crime de corrupção não mandam mais aqui.
JM Cunha Santos
Há que se destacar,
como jornalista por dever de ofício e como cidadão pelo reconhecimento devido
aos homens públicos que, cônscios de suas responsabilidades, trabalham no
sentido de garantir melhor qualidade de vida ao cidadão, a constante e
recorrente redução da criminalidade no Maranhão. O que veio a ocorrer a partir
do ano de 2015, quando o governador Flávio Dino tomou posse e o delegado
Jefferson Portela assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Durante 10 anos
seguidos, de 2004 a 2014, a ascensão do crime se mostrou incontrolável,
incorrigível e insuperável. Absurdos 308 % de aumento nos índices de homicídios
fizeram de São Luís um território sem lei, uma cidadela sob controle do tráfico
e do crime organizado, um templo maldito onde a juventude se matava em praça
pública, sem que as autoridades de então fossem capazes de qualquer atitude
que, pelo menos, contornasse o problema.
O inferno habitava
aqui fora, em meio à fúria incontrolável dos crimes de latrocínio, às
escaramuças entre facções criminosas, o Estado envergando um dos mais altos
níveis de assaltos a bancos e as cidades sitiadas por falta de efetivo
policial, de delegados de carreira, de policiais civis, de batalhões de polícia
especializados. Sem contar a impunidade consciente da pistolagem e as incursões
da agiotagem, a seu modo assaltando os cofres públicos, ante os olhares omissos
e, às vezes até coniventes, de determinadas autoridades.
Sem os
investimentos hoje garantidos pelo governador Flávio Dino, sem planejamento,
sem a integração construída pelo secretário Jefferson Portela, sem a presença
de superintendências de combate às mais variadas modalidades de crimes, o
Maranhão sucumbiu à violência desmedida, à incompetência gerencial dos governos
tutelados pelo grupo político liderado pelo ex-senador José Sarney.
E São Luís foi
inscrita entre as cidades mais violentas do mundo.
O inferno estava lá
dentro. O Sistema Penitenciário se transformou numa caverna de atrocidades, de
barbaridades medievais, de fugas sequenciais, disputas sanguinárias, leniência
com os chefões do tráfico e favorecimentos terceirizados aos amigos do governo
de então, o que abriria nos presídios canais insaciáveis de corrupção.
Por isso são tão
relevantes para os maranhenses essas notícias de que o Maranhão não mais consta
do ranking dos estados mais violentos do país e nem é mais São Luís uma entre
as cidades mais sanguinárias do planeta.
Lamentável apenas é
a persistência de uma imprensa caolha, a serviço do grupo político do
ex-senador José Sarney, manipulando dados, criando critérios de avaliação
inexistentes para passar à população a ideia de que o Estado ainda vive o mesmo
inferno vivido no passado. Inclusive computando quedas, afogamentos, choque
elétricos, acidentes de trânsito, tombos e, se duvidar, até ataques do coração,
como homicídios. Mas essa é a imprensa de Sarney, que o Maranhão já conhece e
não respeita.
O Maranhão saiu do
inferno, confirma o Atlas da Violência. Temos polícia, temos policiamento. O
crime organizado e o crime de corrupção não mandam mais
aqui.
QUERO SAABER SE É HOMEM PRA IR LÁ E FALAR NA TORA COMO VIU
ResponderExcluir