segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Roseana diz que vai cortar empregos e diminuir expediente no Estado caso seja governadora

Blog do Garrone


Sabatinada pelo seu próprio jornal na manhã de hoje, a candidata ao governo, Roseana Sarney, fez uma série de promessas vazias e sem fundamento que sempre marcaram a sua carreira política.
Mesmo o Maranhão sendo um dos poucos estados brasileiros que cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e ainda longe de chegar ao limite de alerta (ainda existem o limite prudencial e o limite máximo), ela afirmou que, se eleita governadora, vai cortar empregos e diminuir o expediente no Estado para reduzir gastos.
Mesmo com a crise nacional que elevou os gastos dos estados e diminuiu a arrecadação, o Maranhão é um dos poucos estados que manteve a LRF nos mesmos patamares do ano de 2014 (39%, o limite de alerta é 44,1%), quando o quadro econômico nacional se agravou. Esse panorama é fruto da responsabilidade fiscal com que o governo Flávio Dino mantém as contas públicas.
Sem ter noção da realidade do Estado e pegando carona em temas que estão sendo debatidos à nível nacional, Roseana resolveu entrar na questão e afirmar que é preciso enxugar a máquina. Ela defendeu o corte de empregos e a mudança do expediente de dois turnos para apenas um, que funcionaria de 13h às 19h.
A candidata disse que a medida visa economizar no vale-transporte e no vale-alimentação, mas não mencionou os efeitos de produção que essa mudança acarretaria. Roseana defendeu ainda a terceirização, exatamente o contrário do que Flávio Dino está fazendo.
Como, por exemplo, no sistema penitenciário, que melhorou significativamente com o fim das terceirizações e com a contratação, via concurso público, de vários novos agentes. Os carros do Estado também serão vendidos caso Roseana seja governadora. Ela disse que criará um cartão Uber-Táxi com o objetivo de economizar. Sem detalhar como isso seria benéfico para a máquina pública.
As palavras vazias jogadas ao vento demonstram que Roseana está totalmente alheia ao cenário local e nacional. E expõem que ela entrou nessas eleições apenas para cumprir tabela. Parece que foi praticamente obrigada, como ela própria falou. O desconhecimento de dados básicos confirma isso.

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