247 - A área de economia da campanha
de Fernando Haddad estima que a taxação de super-ricos vai render R$ 80 bilhões
por ano aos cofres públicos. A conta preliminar é do grupo que assessora o
petista e tem como porta-voz o economista Guilherme Mello, professor da Unicamp
(Universidade Estadual de Campinas). Mello explica que super-ricos são
aqueles que ganham entre 40 e 60 salários mínimos mensais, uma faixa de renda
que vai de R$ 38,2 mil a R$ 57,2 mil.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que,
segundo a Receita Federal, "175,1 mil brasileiros estavam nesse intervalo
de tributação em 2016 - dados mais recentes disponíveis".
Com
os R$ 80 bilhões, afirma Mello, o futuro governo teria recursos de sobra para
cumprir uma das metas do programa de Haddad: a isenção de Imposto de Renda de
quem ganha até cinco salários mínimos (R$ 4.770).
A
matéria acrescenta que "a projeção dos economistas do PT, também feita a
pedido da reportagem, é que a isenção do IR até cinco salários mínimos trará
perdas de R$ 34 bilhões anuais".
Mello, no entanto,
explica que tudo isso são simulações e que os termos da realização da nova
política de imposto serão negociados com o Congresso Nacional em caso de
vitória de Haddad.
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