sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Haddad pretende taxar os super-ricos para 'desafogar' a classe média





247 - A área de economia da campanha de Fernando Haddad estima que a taxação de super-ricos vai render R$ 80 bilhões por ano aos cofres públicos. A conta preliminar é do grupo que assessora o petista e tem como porta-voz o economista Guilherme Mello, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Mello explica que super-ricos são aqueles que ganham entre 40 e 60 salários mínimos mensais, uma faixa de renda que vai de R$ 38,2 mil a R$ 57,2 mil.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que, segundo a Receita Federal, "175,1 mil brasileiros estavam nesse intervalo de tributação em 2016 - dados mais recentes disponíveis".
Com os R$ 80 bilhões, afirma Mello, o futuro governo teria recursos de sobra para cumprir uma das metas do programa de Haddad: a isenção de Imposto de Renda de quem ganha até cinco salários mínimos (R$ 4.770).
A matéria acrescenta que "a projeção dos economistas do PT, também feita a pedido da reportagem, é que a isenção do IR até cinco salários mínimos trará perdas de R$ 34 bilhões anuais".
Mello, no entanto, explica que tudo isso são simulações e que os termos da realização da nova política de imposto serão negociados com o Congresso Nacional em caso de vitória de Haddad.

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