quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Os Sarney querem de volta um patrimônio que nunca lhes pertenceu e foi devolvido ao povo do Maranhão


De tão revoltados com essa distância do patrimônio e dos recursos públicos, é até provável que os Sarney também queiram cassar no Maranhão o mandato de Deus.

JM Cunha Santos


Por via de uma política patrimonialista alicerçada na corrupção, os Sarney viveram tempo demais como donos absolutos do Maranhão e de tudo o que nesse estado se catalogasse como patrimônio do povo. Donos do mar, dos rios, dos cargos federais e estaduais, dos poderes constituídos, fuçando tabelionatos, falsificando registros públicos, jamais viram razões, nem de foro íntimo, para fazer qualquer distinção entre o público e o privado, entre o que era propriedade do Estado e o que lhes cabia na ganância cartorial.
Em duas eleições, 2014 e 2018, o povo maranhense lhes tirou o poder que garantia a compra e a distribuição de mandatos e pôs fim à permissividade dessa relação incestuosa com o patrimônio público.
Mas os Sarney estão inconformados. Ainda lutam para se apropriar, mais uma vez, do Convento que tomaram das Mercês, querem entregar a administração de nossos Portos, inclusive o formidável Porto do Itaqui, ao Governo Federal, (o que foi tentado com Dilma, Temer e, agora, Bolsonaro), na esperança de voltar a ter alguma ingerência também sobre os lucros das marés.
Na Justiça, tentam tomar o mandato da senadora Eliziane Gama e entregar para Sarney Filho, assim como fizeram com Jackson Lago presenteando com um mandato que nunca lhe pertenceu a ex-governadora Roseana Sarney.
Mas com a eleição de Flávio Dino, o advento de um governo de concepção socialista, todo esse patrimônio, inclusive o financeiro, que abastecia contas secretas e se diluía nas roletas dos cassinos internacionais, foi devolvido ao povo do Maranhão. Devolvido em forma de escolas, hospitais, programas sociais, estradas e rodovias, Iemas e universidades, tudo o que durante 50 anos foi negado ao povo do Maranhão.
 De tão revoltados com essa distância do patrimônio e dos recursos públicos, é até provável que também queiram cassar no Maranhão o mandato de Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário