terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Secretaria de Segurança apresenta PM envolvido em crimes de roubo, extorsão e estupro


Por Anselmo Oliveira
Foto: SSPMA


Em entrevista concedida à imprensa na tarde desta segunda-feira (28), na sede da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, foi apresentado o soldado da Polícia Militar, Túlio de Pádua Santos Ribeiro, preso no último sábado (26), autor dos crimes de extorsão, estupro consumado e roubo com concurso de pessoas, com uso de arma de fogo no município de Bacabal, a 240 km de São Luís.
O balanço da operação policial foi explanado pelo Secretário de Segurança do Estado, Jefferson Portela; pelo Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Jorge Luongo; o Subcomandante Geral da PM, coronel Pedro Ribeiro e pelo Delegado Geral da Polícia Civil do Maranhão, Leonardo Diniz.
Segundo as investigações, o soldado Pádua na companhia de outro soldado da corporação, identificado como Antônio Ednaldo Mendes Nascimento, ambos inseridos à Polícia Militar no ano de 2017, realizavam buscas “não oficiais” no intuito de extorquir moradores que teriam furtado dinheiro desperdiçado por criminosos após o assalto ao Banco do Brasil da cidade, em novembro de 2018.
No último sábado (26), uma guarnição da Polícia Militar foi acionada por uma vítima que relatou que sua família estaria sendo mantida em cárcere privado por alguns elementos. Além disso, as vítimas foram agredidas com socos, entre elas, duas crianças especiais e a mulher vítima de um estupro. Já no local, a guarnição conseguiu prender em flagrante o soldado Pádua e com ele apreendido cerca de 3.005,00 reais e uma pistola taurus.40. O segundo PM envolvido no crime conseguiu fugir, e encontra-se foragido, porém com prisão já decretada.
Durante a entrevista, o titular da pasta da segurança disse que a atual gestão da segurança pública não irá tolerar que servidores públicos venham se armar pelo estado e se tornar inimigos da sociedade. “ Ele traiu a confiança do poder judiciário, sendo assim terá a total reprovação de sua conduta.
Por fim, Jefferson Portela determinou à Polícia Civil, a abertura de um inquérito investigativo para apurar a possibilidade de que o grupo formado pelos PM’s esteja envolvido em outros crimes da região.

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