Essa gente tem que ser
interditada e mantida o mais longe possível da humanidade.
JM Cunha Santos
JM Cunha Santos
Eu
estou pasmo. Um governo, no Brasil, quer proibir, ou limitar, o acesso da
juventude a todo o conhecimento que nos foi legado do Mundo Antigo, da Idade Média,
do Renascimento. Por gênios que não lhes dizem absolutamente nada, como
Pitágoras, Sidarta Gautama, Heráclito, Parmênides, Demócrito, dentre outros.
As
lições de Santo Agostinho sobre a origem do mal, de Santo Tomás de Aquino sobre
o Universo, vão se tornar matéria de subversão da ordem.
Estão
propondo a supressão histórica da era de ouro do conhecimento e das artes, o
Renascimento, a finalização do pensamento crítico e o definitivo extermínio da
dialética como método de investigação científica no Brasil.
Que
vergonha, ter que admitir junto aos centros acadêmicos do mundo que são
cavalgaduras como essas que hoje governam este país. Nem Id Amin Dada,
conversando com jacarés, foi capaz de tamanha heresia.
A
lógica cartesiana desaparecerá como fumaça de nossos centros de ensino superior,
a própria filosofia cristã, o contrato social de Jean Jacques Rousseau. É o
cúmulo da estupidez!
Isso
é quase tão sinistro quanto o flagelo de cientistas sendo queimados nas
fogueiras da Santa Inquisição: estão nos convidando para um segundo enterro de
Aristóteles, Platão, Sócrates, Francis Bacon, porque suas almas bovinas são
incapazes de sentimentos humanos e expressões inteligíveis e só capazes de
sentir dor quando lhes tocam o ferrão.
Não
pode ser só burrice. É mais que isso: descontinuidade mental, desregramento
sociopata, disfunção paranoide, transtorno psicótico, delírios de grandeza.
Eles se sentem tão poderosos que dispostos a matar a Ciência, o conhecimento
das ciências humanas no Brasil.
Mal
posso crer que o povo brasileiro tenha assentado esse tipo de quadrúpedes no
poder. Essa gente tem que ser interditada e mantida o mais longe possível da
humanidade. Muito especialmente da humanidade brasileira.
Por
Nicolau Copérnico, Descartes, Francis Bacon, Galileu Galilei, Voltaire, Proudhon,
juro que se essa coisa vingar e à época tiver eu condições de sobreviver fora
daqui, vou embora do Brasil. Não dá para ser governado por cavalos batizados
que só entendem de armas, sangue e morte e pretendem transformar em robôs
servis e obedientes à selvageria do capitalismo toda uma geração ciosa do
Saber.
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