quarta-feira, 10 de abril de 2019

Harvard: um governante maranhense dá lições de administração pública nos Estados Unidos


JM Cunha Santos


Em Harvard, a mais antiga e prestigiada instituição de ensino superior da maior potência econômica do mundo, Estados Unidos, onde se formaram 8 presidentes do país e cerca de 150 ganhadores do Prêmio Nobel foram filiados como estudantes, professores e funcionários; nesse ambiente graduado de pesquisas científicas, celeiro do conhecimento mundial, o governador do nosso humilde Maranhão, Flávio Dino, profere palestras, convidado já pela segunda vez, para orgulho dos maranhenses.
Imaginem só que desastre seria Roseana Sarney, do alto de sua gagueira cultural, falando aos catedráticos de Harvard sobre a lagostinização da administração pública ou explicando aos estudantes brasileiros ali sediados a sanguinária barbárie que atingiu o Sistema Penitenciário maranhense entre os anos de 2013 e 2014.
Flávio Dino esteve ali para falar de Maranhão e de Brasil, para ensinar que a principal característica da formação brasileira está na desigualdade social, dizer dos constrangimentos fiscais que o país enfrenta e mostrar como e porque o pobre Maranhão foi responsável pela maior taxa de investimentos em todo o Brasil no ano de 2018. Conversando com alunos da Harvard Kennedy School, uma das escolas de mestrado e doutorado em Harvard, explicou que a trajetória que impacta toda a sociedade brasileira tem origem na hiperconcentração de três atributos: riqueza, poder e conhecimento nas mãos de poucos.
E tinha muito o que mostrar da evolução do Maranhão no correr de seu governo, como os R$ 300 milhões gastos por ano no custeio de 10 novos hospitais, a construção e reforma de 800 escolas dignas, elevando o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB de 2,8 para 3,4, 50 escolas integrais, carreando um misto de conhecimento socioeconômico e realizações administrativas para a atenta plateia da Brazil Conference at Harvard.
O compromisso do governador maranhense no dia seguinte seria a Brazil Conference MIT, para explicar a histórica transformação no Complexo Penitenciário de Pedrinhas a partir do ano de 2015. O Complexo Penitenciário que nos anos de 2013 e 2014 ficou conhecido internacionalmente como “Sucursal do Inferno e “Caldeirão do Diabo”, a Pedrinhas das decapitações e esquartejamentos, tornou-se referência em educação, trabalho, assistência religiosa e investimentos. Quatro mil novas vagas foram criadas, quatro novas unidades foram construídas, 29 presídios foram reformados, o Complexo ganhou uma efetiva política de reintegração social. E os assassinatos dentro dos presídios foram reduzidos em mais de 95 %, mesma proporção de fugas e rebeliões.
Um trabalho majestoso, que registrou a aprovação de 431 internos no ENEM e mais de 6 mil certificados de educação à distância!
Séculos depois Harvard, um monumental conglomerado de instituições acadêmicas com orçamento de U$ 30 bilhões, que centraliza uma das maiores bibliotecas do mundo, talvez o primeiro berço do Iluminismo e outras correntes filosóficas, registra também, a partir de agora, a até então mundialmente desconhecida História do Maranhão.
E pensar que outros governantes criaram para esse Estado uma imagem devassada de decadência, violência e corrupção.

Um comentário:

  1. Mais com todas essas vantagens citadas acima,o quê realmente é magestoso;mais ainda continua sendo o estado mais pobre da federação brasileira. Uma vergonha para os governantes desse país que cobra dos cidadãos maranhenses um imposto tão alto.

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