O tsunami da Educação contra o desmonte promovido por Jair Bolsonaro
(PSL) e o ministro da Educação, Abraham Weintrab, já tomava as ruas de cidades
em ao menos 12 estados brasileiros às 9h30 desta quarta-feira (15)
Revista Forum
O tsunami da Educação contra o desmonte promovido por Jair Bolsonaro (PSL)
e o ministro da Educação, Abraham Weintrab, já tomava as ruas de cidades em ao
menos 12 estados brasileiros às 9h30 desta quarta-feira (15).
Na capital paulista, estudantes e professores da Universidade de São
Paulo (USP) — que é estadual, mas foi afetada pela suspensão de bolsas de
pós-graduação — fecharam uma das entradas da instituição, na Zona Oeste da
cidade. Eles seguravam cartazes que criticavam, além dos bloqueios na educação,
a reforma da Previdência.
Estudantes secundaristas também faziam manifestação, pouco depois das
7h, pelas ruas de Higienópolis, bairro nobre da região central de São Paulo.
Em Ribeirão Preto, estudantes da USP promoveram uma passeata pelo câmpus
da universidade.
Em Campinas, no interior do estado, a avenida que dá acesso aos câmpus
da Unicamp e da PUC-Campinas foi bloqueada por estudantes que levaram faixas e
cartazes e sentaram no chão. Em Sorocaba, também no interior, ao menos uma
escola e uma faculdade ficaram sem aula.
Em Santos, no litoral, petroleiros também se juntaram ao movimento, que
também incluiu a defesa das refinarias e o protesto contra a privatização e a
reforma da Previdência.
Em Fortaleza, um grupo de estudantes de instituições federais do Ceará
bloqueou a Avenida da Universidade, no Bairro Benfica. O ato começou por volta
das 5h, e participantes seguravam faixas e cartazes com mensagens como “Não
fechem nossa universidade”. Por volta de 7h20, os estudantes desbloquearam a
via e seguiram para outro protesto no Centro de Fortaleza.
Em Belo Horizonte, estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica
de Minas Gerais (Cefet) começaram a se concentrar às 7h para uma manifestação
na Avenida Amazonas, no bairro Nova Suíça. Eles carregavam faixas com dizeres
como “Luto pela educação” e “A aula hoje é na rua”.
Em Aracaju, os manifestantes bloquearam um dos acessos ao campus da
Universidade Federal de Sergipe. Estudantes também se concentraram na porta do
Instituto Federal de Sergipe (IFS).
Em Palmas, estudantes fecharam o portão de entrada da Universidade
Federal do Tocantins e da Universidade Estadual do Tocantins. Com cartazes e
latas, os manifestantes faziam barulho e gritam palavras de ordem pedindo mais
atenção para educação.
Em Pernambuco, houve paralisação de professores de universidades
federais. Na Zona Oeste do Recife, professores da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) atendem à população gratuitamente como formar de
conscientizar sobre a importância do serviço prestado.
Na cidade de Areia,
na Paraíba, estudantes secundaristas acompanhados de pais e professores, tomam
as ruas.
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