O governador do Maranhão, Flávio Dino
(PCdoB), que também é juiz, aprovado em primeiro lugar no mesmo concurso do
ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou, nesta quinta-feira (31), a respeito
dos últimos fatos envolvendo o assassinato da vereadora Marielle Franco
(PsoL-RJ), acreditar “que ainda há juízes, promotores e policiais que não se
intimidarão nem se curvarão a ameaças e fraudes”.
Entenda o caso
Informação
exclusiva do Jornal Nacional baseada em depoimento de um
dos porteiros afirma que um dos envolvidos no assassinato de Marielle, morta em
14 de março de 2018, esteve no condomínio do presidente Jair Bolsonaro no dia
do homicídio e se registrou como visitante de Bolsonaro. No entanto, o acusado
teria visitado o policial militar Ronnie Lessa, apontado como o autor dos
disparos que mataram Marielle.
Um dia depois, no entanto, o Jornal
Nacional recuou e se limitou a reproduzir a versão oficial
do Ministério Público do Rio de Janeiro, do Ministério da Justiça e da família
Bolsonaro. O caso ocupou a maior parte do telejornal nesta quarta-feira (30).A
reação exacerbada de Jair Bolsonaro, que ameaçou até mesmo romper o contrato de
concessão com a Globo, fez com que o canal recuasse e apresentasse apenas a
versão oficial, que desmente o envolvimento do presidente no caso Marielle.
Após fazer uma retrospectiva da reportagem reproduzida na terça-feira, o
JN divulgou prontamente um vídeo feito por Carlos Bolsonaro desmentindo o
porteiro.
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