O Porto do Itaqui cresceu 12% em 2019, com 25,2
milhões de toneladas de cargas movimentadas, a maior marca de sua história.
Além do aumento nos volumes, com destaque para os granéis líquidos, que tiveram
alta de 24% em relação a 2018, o ano foi marcado pela ampliação de destinos no
mercado externo e fortalecimento da importância do porto público do Maranhão
como exportador do Arco Norte do Brasil.
“Este foi o melhor ano do Porto do Itaqui,
resultado de uma série de mudanças, com a implantação de uma visão moderna de
gestão – focada em indicadores e resultados –, que foi bem recebida pelo setor
privado, e também da própria dinâmica econômica da região centro norte do
país”, afirma o presidente do Itaqui, Ted Lago.
As operações com granéis sólidos chegaram às 15,8
milhões de toneladas e o milho foi a carga que mais cresceu, 164% acima do que
no ano anterior, com 3 milhões de toneladas movimentadas. O volume enviado para
a África cresceu seis vezes, superando a Europa como principal destino. Outros
12% do volume total de milho escoado pelo Itaqui – mais de 350 mil toneladas –
chegaram a novos destinos neste último ano, como Irlanda, Japão e Israel.
Entre os estados originários de carga, o Maranhão
dobrou o volume de milho exportado e o Mato Grosso seguiu na liderança, com 2
milhões de toneladas, quase 60% do volume movimentado no ano.
No conjunto das principais cargas importadas, a
movimentação de entreposto de combustíveis obteve volume 80% maior do que em
2018, com 3,5 milhões de toneladas movimentadas. As operações com manganês
registraram aumento de 217% e as cargas de fertilizantes cresceram 11%,
ultrapassando os 2 milhões de toneladas.
Para este ano a perspectiva é de mais crescimento,
com a entrada em operação da segunda fase do Tegram, da expansão de tancagem da
Ultracargo e do novo terminal de fertilizantes, além do início das obras do
terminal de celulose da Suzano, que prevê gerar 450 empregos diretos.
O Tegram deve dobrar a capacidade de exportação
para 14 milhões de toneladas/ano. Com a nova estrutura, a Ultracargo deve
aumentar em, no mínimo, 48 mil metros cúbicos a capacidade atual de
armazenamento e o terminal da COPI – Companhia Operadora Portuária do Itaqui,
que deve iniciar as operações até dezembro, estima movimentar 3,5 milhões de
toneladas de fertilizante/ano, com logística integrada à malha ferroviária da
Norte-Sul.
Conforme anunciado, deve ir a leilão pelo Governo
Federal no primeiro semestre o arrendamento de quatro novos terminais de
combustíveis, investimento estimado em R$ 450 milhões, vai dobrar a capacidade
de armazenamento do Itaqui até 2021.
Na área de gestão a EMAP se prepara para conquistar
mais duas certificações internacionais, a ISO 45000, primeira Norma ISO na área
de Segurança e Saúde Ocupacional, e a ISO 27000, dedicada à Segurança da
Informação. Somadas às já conquistadas ISO 9001:2015 (Qualidade) e ISO
14001:2015 (Meio Ambiente), o porto público do Maranhão será o único do país a
ter quatro certificações.
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