O governador Flávio Dino anunciou nesta
segunda-feira (21) a nomeação de 142 novos profissionais para a polícia do
Maranhão. Eles vão ajudar a combater os crimes e as investigações no
estado.
“Observando os limites da Lei Complementar Federal
173 e da Lei de Responsabilidade Fiscal, efetuei agora nomeações nas polícias
do Maranhão: 12 delegados; 20 escrivães; 60 investigadores; 9 peritos; 1
odontolegista e 40 policiais militares”, afirmou o governador.
As duas normas citadas tratam da questão fiscal e
da contratação de agentes públicos.
Os policiais militares foram aprovados no concurso
público feito em 2017.
Com as contratações feitas desde 2015, o Maranhão
chegou à marca de mais de 15 mil policiais. Além disso, cerca de 9 mil
policiais receberam promoções.
Resultados
Com os investimentos, o Maranhão tem reduzindo ano
a ano a criminalidade. A taxa de homicídios provocados por armas de fogo, por
exemplo, caiu 13,8% entre 2017 e 2018. É o que revela o mais recente Atlas da
Violência, produzido pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança
Pública.
O número leva em consideração a taxa de homicídios
a cada 100 mil pessoas. Os dados de 2018 sãos os mais recentes tabulados pelo
Atlas. Os números de 2019 ainda não foram compilados.
Levando em conta todos os tipos de homicídios,
também há diminuição consistente. Segundo o Atlas da Violência, a queda foi de
9,5% entre 2017 e 2018.
Qualidade dos dados
Outro aspecto relevante apontado pelo Atlas da
Violência é que o número de mortes violentas por causa indeterminada vem caindo
no Maranhão. É um indicador importante na hora de analisar a confiabilidade dos
dados. Quanto maior o número de mortes violentas por causa indeterminada,
pior.
Esse número vem caindo desde 2015 no Maranhão.
Entre 2017 e 2018, a queda foi de 13,5%, considerando a taxa para cada 100 mil
habitantes. Isso destoa do cenário nacional, em que houve aumento de
25,1%.
“O óbito fica classificado como uma morte violenta
com causa indeterminada (MVCI), e a sociedade e o Estado ficam sem saber por
que o cidadão morreu. Com isso, muitos casos de homicídio ficam ocultados,
fazendo com que o principal termômetro da violência letal nos estados deixe de
funcionar adequadamente”, diz o relatório do Ipea.
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