E que aproveitem os senhores deputados para criar também o “Dia Estadual da Cola Guaraná Jesus - um sonho cor de rosa que deu início à queda de um presidente racista e homofóbico no Brasil”.
JM
Cunha Santos
Um
ser minúsculo, tacanho, racista, homofóbico, misógino, xenófobo e animador de
torturas, Jair Bolsonaro veio ao Maranhão destilar o ódio incomum que habita
sua placenta, fazer mais uma de suas piadas grotescas, afirmando que quem toma
o refrigerante cor de rosa do Maranhão vira boiola, igual aos maranhenses.
Este
senhor Jair Bolsonaro é a coisa mais lamentável que poderia acontecer a qualquer
país. Uma vez ele disse à deputada Maria do Rosário que ela não serve nem para
ser estuprada porque é muito feia, coisa impensável de qualquer ser humano
dizer para uma mulher.
Mas
este senhor, que virou presidente da República Federativa do Brasil, continua
agindo, por onde passa, como se fosse o gerente de um bordel de quinta
categoria ou o chefe de uma milícia de depravados de aluguel e não o presidente
do maior e mais poderoso país da América do Sul.
Veio,
infelizmente, acompanhado de um representante do povo maranhense na Câmara Alta
do país, o senador Roberto Rocha, enquanto Eduardo Braide, candidato dos dois a
prefeito de São Luís, se escondeu mais uma vez.
Também
estiveram presentes presidentes de alguns partidos políticos que foram lá para
a inauguração de nada, somente para serem chamados de “boiolas” publicamente em
mais um escárnio homofóbico do nazista contra o povo nordestino.
O
ódio em Bolsonaro é tanto que, se pudesse, extinguiria, por decreto, a raça
negra, os homossexuais, os nordestinos e os índios do Brasil. Decrete-se, pois,
se possível em documento de repúdio votado em nossa Assembleia Legislativa, que
no Maranhão, Jair Bolsonaro é presidente da República somente de Eduardo Braide
e Roberto Rocha. E que aproveitem também os senhores deputados para criar o “Dia
Estadual da Cola Guaraná Jesus - um sonho cor de rosa que deu início à queda de
um presidente racista e homofóbico do Brasil”.
E
poderemos contar a nossos netos a história de um refrigerante que libertou o
Brasil.
No
Maranhão não, Jair Bolsonaro. Aqui não há lugar para supremacistas!
Artigo perfeito. Desses que a gente lê e relê com prazer.
ResponderExcluirUma resposta clara, objetiva e incisiva à hipocrisia e à estupidez do psicopata que governa este país.
Parabéns ao articulista!!