sábado, 3 de outubro de 2020

Índios, negros e, agora, crianças deficientes são alvo da sanha racista e nazista de Jair Bolsonaro, o presidente apoiado por Eduardo Braide e Roberto Rocha

Bolsonaro sobre os negros: “Fui num quilombo. O afrodescendente mais leve que tinha lá pesava mais de 15 arrobas. Acho que não serve mais nem para procriar”.

Bolsonaro sobre os índios: “Pena que a cavalaria brasileira não tenha sido tão eficiente quanto a americana, que exterminou os índios”.

JM Cunha Santos


Em 1988, o então deputado Jair Bolsonaro fazia a seguinte declaração: “Pena que a cavalaria brasileira não tenha sido tão eficiente quanto a americana, que exterminou os índios”. Já em campanha para presidente disse: “essa política de demarcação unilateral de terra indígena por parte do Executivo vai deixar de existir, a reserva que eu puder diminuir de tamanho eu farei isso aí”. Para acrescentar: “se eu assumir a Presidência, não terá mais um centímetro para terra indígena. Vamos desmarcar a reserva Raposa do Sol, vamos dar fuzis e armas a todos os fazendeiros”.

Em suma, sempre foi ideia do presidente Jair Bolsonaro varrer a raça indígena da face da terra e hoje, no seu governo, os índios vivem sob ataques constantes de mineradores, grileiros e fazendeiros.

Sobre os negros, falou: “Fui num quilombo. O afrodescendente mais leve que tinha lá pesava mais de 15 arrobas. Não fazem nada. Acho que nem para procriar ele serve mais”.

Não passa, portanto, de um racista doente, querendo pesar negros em arrobas e tratando como meros animais reprodutores.

E o homem que ele colocou na Fundação Palmares, o “capitão do mato” Sérgio Camargo, afirmou que a escravidão de negros no Brasil foi benéfica para os descendentes.

CRIANÇAS DEFICIENTES

Sob a tutela do irremediavelmente homofóbico ministro da Educação, Milton Ribeiro, o governo edita agora um decreto que pretende separar, nas salas de aula, as crianças com deficiência (transtornos globais do desenvolvimento, autismo e superdotação) dos outros alunos. Assim, abre espaço para que escolas não aceitem alunos com deficiência e promove a mais criminosa exclusão. Nas escolas nazistas, somente eram aceitas crianças fortes e muito saudáveis.

Daqui de onde estou, tenho a sensação de que o governo está em busca da raça pura, até porque acredito que dezenas de milhares de dependentes do INSS vão morrer antes de terem acesso a seus direitos. E lembro que nos campos de concentração os nazistas matavam os velhos e doentes porque não conseguiam mais trabalhar.

É esse presidente que tem o apoio de Eduardo Braide e Roberto Rocha na Câmara e no Senado e que apoia a candidatura de Eduardo Braide a prefeito de São Luís.

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