sábado, 17 de outubro de 2020

Senador flagrado com dinheiro nas partes pudendas é o símbolo perfeito do governo Bolsonaro. Apoia ele, Braide!

Como imaginar que é honesto um governo com tanta gente acusada de corrupção, principalmente quando o dinheiro público começa a entrar pelo fim da espinha dorsal?

JM Cunha Santos


A corrupção de Carlos Bolsonaro, a corrupção de Eduardo Bolsonaro, a corrupção achocolatada de Flávio Bolsonaro, a corrupção com dinheiro do combate à pandemia de coronavírus, de Michele Bolsonaro.

A tudo isso que a imprensa do Brasil inteiro noticia dia e noite, vem se acrescentar a mais escabrosa notícia de corrupção da história do país, talvez do mundo: a de que um dos vice-líderes do senhor presidente, o senador Chico Rodrigues, diante de uma operação da Polícia Federal, escondeu dinheiro da saúde numa parte que para alguns não é lá muito saudável.

Bolsonaro disse que acabou com a Lava Jato, mas se quiser mesmo defender seus aliados, vai ter que acabar com a atividade de polícia no Brasil.

Vamos começar pelo começo: a polícia da Bahia matou em confronto Adriano de Nóbrega, miliciano que chefiava um grupo de assassinos profissionais no Rio de Janeiro, também acusado de fazer parte do esquema de “rachadinhas” de Flávio Bolsonaro. O senador, durante muito tempo, empregou em seu gabinete a mãe e a mulher do bandido. Adriano de Nóbrega era suspeito, inclusive, de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.

Outro miliciano, Fabrício Queiroz, foi preso pela polícia do Rio de Janeiro, num sítio onde estava homiziado pelo advogado Frederick Wassef, este, além de corrupção, também enrolado com seitas satânicas.

Ministros de Bolsonaro respondem na Justiça por um longo histórico de corrupção. Ricardo Salles pelo rumoroso caso da APA do Tietê, Onix Lorenzoni, acusado da prática de Caixa 2, admitiu ter recebido R$ 100 mil de propina e pediu desculpas.

Tem mais: Paulo Guedes foi alvo da “Operação Greenfield” em virtude de irregularidades de uma de suas empresas com fundos de pensão patrocinados por estatais, uma “corrupçãozinha” que teria custado aos cofres públicos R$ 1 bilhão. Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo, responde na Justiça por chefiar o esquema de candidaturas laranjas de mulheres do PSL, antigo partido de Bolsonaro. É acusado de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita e associação criminosa.

Acrescente-se a isso a origem ignorada de recursos para patrocinar a prática de atos antidemocráticos (aqueles que pediam intervenção militar no Brasil, volta da ditadura etc.) crime que envolve empresários e blogueiros diretamente ligados ao Gabinete do Ódio de Eduardo Bolsonaro, como Allan dos Santos e o deputado Daniel Silveira. E o financiamento com dinheiro público de uma poderosa rede de milicianos digitais operada de dentro do Palácio do Planalto.

Poderia citar aqui ainda outros aliados de primeira hora de Jair Bolsonaro envolvidos em corrupção, como o pastor Everaldo, o bispo Edir Macedo, a pastora Flordelys, o prefeito Marcelo Crivella. Mas deixa pra lá que estes Deus mesmo há de punir.

Como imaginar que é honesto um governo com tanta gente acusada de corrupção, caçada pela polícia, respondendo inquéritos na Justiça, principalmente quando o dinheiro público começa a entrar pelo fim da espinha dorsal?

Não resta dúvidas. O senador Chico Rodrigues é o símbolo perfeito do governo Bolsonaro.

Apoia ele, Braide!

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