1 - Avaliações, ainda que superficiais, indicam que de cada três mortes por covid-19 ocorridas no mundo hoje, uma acontece no Brasil. E a gente se pergunta o que esse governo ainda está fazendo aí.
2
- A mais eficaz medida que pode ser adotada no Brasil contra a pandemia é
afastar Jair Bolsonaro da Presidência da República.
JM
Cunha Santos
Por
incompetência, arrogância e estupidez governamental, este país se transformou
na capital mundial do coronavírus. Mais de duas mil mortes por dia assustam o
planeta e a maioria dos países quer ver brasileiros pelas costas. Obra de Jair
Bolsonaro, de Pazuello, de Ernesto Araújo que, para além de outros crimes
contra a humanidade, retardaram até a chegada de vacinas ao Brasil.
Li
no twiter, embora não me tenha sido possível confirmar, que de cada três mortes
provocadas pela pandemia no mundo hoje uma acontece neste país. Serve, no
entanto, para que se tenha a real dimensão da gigantesca catástrofe sanitária
que o negacionismo das bestas quadradas no governo está provocando.
O
mundo (La Jornada, Le Figaro, BFM, Bloomberg, Quest France,, Última Hora
uruguaio, The Guardian, L’obs revista,, The New York Time, entre outros) está
noticiando o massacre da população brasileira, à conta de 300 mil mortos, e a
solução encontrada pelo governo é alterar a notificação de mortos, lançar mão de
artifícios como exigir o cpf dos cadáveres para esconder o holocausto sanitário
em que afundaram a Nação. Outra saída é lançar mão de seres abjetos como Silas
Malafaia, o rebento do Diabo, para ameaçar com as Forças Armadas governadores e
prefeitos que, exasperados com a fúria da pandemia que esboroa todos os
recursos médicos e hospitalares, tentam salvar o maior número possível de vidas
recorrendo a medidas restritivas, isolamento social e lockdown. E, lembrando
que o covarde Rodrigo Maia passou anos sentado em uma pilha de 60 pedidos de
impeachment de Jair Bolsonaro, a gente se pergunta o que este governo ainda
está fazendo aí.
Mas
há um primeiro sinal de que, chegando ao limite do suportável, o Brasil adote a
mais eficaz medida contra a sanha devastadora do coronavírus: afastar Jair
Bolsonaro da Presidência da República. Poucas horas após o anúncio da criação
do comitê anti-covid por Jair Bolsonaro, com representação apenas de
governadores aliados, o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, disse que
quando o povo brasileiro está sob risco, nenhum outro tema ou pauta é mais
prioritário, acrescentando que há remédios amargos que ele não pretende usar,
mas que tudo tem um limite. Faz referência à possível abertura de um processo
de impeachment de Jair Bolsonaro e, como de resto toda a Nação, cobra ações
efetivas do governo contra a mais extenuante e mortal calamidade pública de
nossa história. São, afinal, mais de 300 mil mortos e 90 mil infecções diárias,
num país sem oxigênio, sem insumos médicos, sem leitos de UTI e à beira também
de um colapso funerário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário