Médicos desconfiam que a ingestão dos remédios tenha matado 3 pessoas em São Paulo e uma em Porto Alegre.
JM
Cunha Santos
O
fulminante grupo de drogas “receitado” por Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello
que inclui hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina e anticoagulantes para
tratamento precoce da covid-19, está se revelando uma verdadeira bomba a
explodir nos abdomens dos desavisados que ousam ingerir o coquetel. Apontado
por médicos como causador de mortes e destruição de fígados de pacientes, o
coquetel está sendo responsabilizado pelas mortes de 3 pessoas em São Paulo e
uma em Porto Alegre, além de deixar mais 5 pacientes na fila para transplante
de fígado.
Os
médicos observaram a presença de hemorragias, insuficiência renal e arritmias
entre pessoas que fizeram uso do grupo de drogas. A ivermectina, um medicamento
indicado para tratamento de sarna e piolho (vejam só) parece ser o mais letal
deles se aplicado contra a covid. É um dos produtos que foram utilizados pelos
pacientes que, após a ingestão, entraram na fila para transplante de fígado.
Segundo os médicos, a mistura de ivermectina com antibióticos provocou nos
doentes lesões compatíveis com hepatite medicamentosa. “Vemos que esses
remédios destruíram os dutos biliares, que é por onde a bílis passa para ser
eliminada no intestino, disse Luiz Carneiro D’albuquerque, chefe de
transplantes de órgãos abdominais do Hospital das Clínicas da Universidade de
São Paulo.
As
biopsias do fígado desses pacientes evidenciam que os casos têm origem nos
medicamentos e não nas complicações do próprio coronavírus, conforme Ilka Boin,
professora da Unidade de Transplantes Hepáticos do Hospital das Clínicas da
Unicamp.
Esse
é mais um absurdo oriundo da insânia de Jair Bolsonaro, que teima em
contraditar a ciência, a medicina, os infectologistas, apontando curas
milagrosas para a covid-19, a ponto de desacreditar até vacinas que vem sendo
aplicadas com eficácia ao redor do mundo.
(Com
informações do Portal Brasil 247).
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