Criaram o horror, arrancando dedos de negros em público e atirando para a multidão branca. Agora estão no Brasil, simulando enforcamentos de “comunistas” e membros do STF. Tudo porque devolveram ao ex-presidente Lula seus direitos políticos.
JM
Cunha Santos
Porto
Alegre, Rio Grande do Sul, 22 de abril de 2021. Num protesto a favor de
Bolsonaro, homens brancos que se diziam indignados com a vitória do
ex-presidente Lula no STF, simulam enforcamentos de juízes do Supremo Tribunal
Federal e do que eles chamam de “comunistas”. O carrasco é um membro da Ku Klux
Klan, organização necroreligiosa dos EUA, maior organização terrorista da
história daquele país. Eles também gritam “eu autorizo”, lembrando a fala de
Jair Bolsonaro em que diz que só espera a autorização do povo brasileiro para
jogar as Forças Armadas nas ruas e implantar sua tão sonhada ditadura.
O
ato em si é uma réplica da “Era dos Linchamentos”, quando a Ku Klux Klan matou
milhares de afro-americanos em praça pública nos EUA para mostrar que a ascensão
social dos negros tinha limites.
Torturadores
brutais, os chamados “Cavaleiros das Trevas” sempre tiveram objetivos muito
claros: perseguir e matar negros, católicos, judeus e imigrantes.
Tocados
pelo ódio racial, não é a primeira vez que tentam se organizar fora de seu país
e também não é a primeira vez que aparecem no Brasil em movimentos pró-Bolsonaro.
Estavam entre os 300 do Brasil, grupo supremacista de apoio ao presidente, liderado
pela doida Sara Winter, com as mesmas máscaras e empunhando as mesmas tochas de
fogo e cruzes que usam em seu país quando vão cometer atrocidades.
E
enquanto você se pergunta o que os bolsonaristas pretendem trazendo tal raça de
assassinos para o nosso país, posso lhes contar algumas pequenas histórias sobre
essa organização terrorista: entre 1877 e 1950 lincharam 4.400 negros em praça
pública, muitas das vezes anunciando antes nos jornais. Coisas do tipo “Amanhã,
3 mil pessoas vão queimar um negro”. E matavam negros e católicos na proporção
de 4 negros para cada branco, sendo que os brancos não eram torturados.
Escusavam-se os terroristas, mesmo naquela sociedade racista, em falsas
acusações de homicídios, violação sexual e incêndios que eles mesmos
provocavam.
A
barbárie era tamanha que um negro foi linchado em praça pública por ter tratado
um policial pelo nome e não de Senhor; um outro negro morreu pelo simples fato
de ter tropeçado em uma moça branca. E um casal de negros teve cada um dos
dedos e orelhas cortados e atirados para uma plateia de brancos que comia ovos
cozidos e bebia limonada, o lanche distribuído pela Khan.
É
em monstros como esses que se espelham os chamados “Homens de Bem” de pastores
do Satanás, como Silas Malafaia; essa é a raça de filhos de Belzebu que a
presença de Jair Bolsonaro na política trouxe diretos dos cafundós do inferno
para o Brasil.
Enquanto
isso, segundo gravações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o presidente
recebia ligações telefônicas de assassinos de aluguel ligados ao ao grupo miliciano
“Escritório do Crime”.
Orem
muito a Deus, peçam muita proteção: o Brasil está estregue em mãos de
adoradores do Diabo.
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