segunda-feira, 26 de abril de 2021

Bolsonaristas importam para o Brasil a maior organização terrorista da história dos EUA, dedicada a matar negros – a Ku Klux Klan

 Criaram o horror, arrancando dedos de negros em público e atirando para a multidão branca. Agora estão no Brasil, simulando enforcamentos de “comunistas” e membros do STF. Tudo porque devolveram ao ex-presidente Lula seus direitos políticos.

JM Cunha Santos


Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 22 de abril de 2021. Num protesto a favor de Bolsonaro, homens brancos que se diziam indignados com a vitória do ex-presidente Lula no STF, simulam enforcamentos de juízes do Supremo Tribunal Federal e do que eles chamam de “comunistas”. O carrasco é um membro da Ku Klux Klan, organização necroreligiosa dos EUA, maior organização terrorista da história daquele país. Eles também gritam “eu autorizo”, lembrando a fala de Jair Bolsonaro em que diz que só espera a autorização do povo brasileiro para jogar as Forças Armadas nas ruas e implantar sua tão sonhada ditadura.

O ato em si é uma réplica da “Era dos Linchamentos”, quando a Ku Klux Klan matou milhares de afro-americanos em praça pública nos EUA para mostrar que a ascensão social dos negros tinha limites.

Torturadores brutais, os chamados “Cavaleiros das Trevas” sempre tiveram objetivos muito claros: perseguir e matar negros, católicos, judeus e imigrantes.

Tocados pelo ódio racial, não é a primeira vez que tentam se organizar fora de seu país e também não é a primeira vez que aparecem no Brasil em movimentos pró-Bolsonaro. Estavam entre os 300 do Brasil, grupo supremacista de apoio ao presidente, liderado pela doida Sara Winter, com as mesmas máscaras e empunhando as mesmas tochas de fogo e cruzes que usam em seu país quando vão cometer atrocidades.  

E enquanto você se pergunta o que os bolsonaristas pretendem trazendo tal raça de assassinos para o nosso país, posso lhes contar algumas pequenas histórias sobre essa organização terrorista: entre 1877 e 1950 lincharam 4.400 negros em praça pública, muitas das vezes anunciando antes nos jornais. Coisas do tipo “Amanhã, 3 mil pessoas vão queimar um negro”. E matavam negros e católicos na proporção de 4 negros para cada branco, sendo que os brancos não eram torturados. Escusavam-se os terroristas, mesmo naquela sociedade racista, em falsas acusações de homicídios, violação sexual e incêndios que eles mesmos provocavam.

A barbárie era tamanha que um negro foi linchado em praça pública por ter tratado um policial pelo nome e não de Senhor; um outro negro morreu pelo simples fato de ter tropeçado em uma moça branca. E um casal de negros teve cada um dos dedos e orelhas cortados e atirados para uma plateia de brancos que comia ovos cozidos e bebia limonada, o lanche distribuído pela Khan.

É em monstros como esses que se espelham os chamados “Homens de Bem” de pastores do Satanás, como Silas Malafaia; essa é a raça de filhos de Belzebu que a presença de Jair Bolsonaro na política trouxe diretos dos cafundós do inferno para o Brasil.

Enquanto isso, segundo gravações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o presidente recebia ligações telefônicas de assassinos de aluguel ligados ao ao grupo miliciano “Escritório do Crime”.

Orem muito a Deus, peçam muita proteção: o Brasil está estregue em mãos de adoradores do Diabo.

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