terça-feira, 13 de abril de 2021

Lula deixou 173 novos campus universitários no Brasil; Bolsonaro quer enfiar milhões e milhões de armas de fogo nos lares brasileiros

 Cada civil poderá comprar até 6 armas de fogo, não haverá mais exigência de aptidão psicológica, ou seja, doidos, psicopatas e afins também vão poder manusear armas. É o que decreta o presidente da República.

JM Cunha Santos


É abissal a distância entre o governo de um ser humano (Lula) e o governo de um monstro (Jair Bolsonaro). Ontem, a ministra do STF, Rosa Weber suspendeu os efeitos de quatro decretos de Jair Bolsonaro que passariam a vigorar também na segunda-feira. A decisão atende a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade do PSB e ainda depende de referendo do plenário do Supremo.

Os decretos revelam uma sede de sangue abominável de parte do Senhor presidente da República. Autorizam a posse de 6 armas de fogo por civil no país e 8 por agente estatal, tira o controle do Exército sobre a aquisição de munição que a partir daí pode ser comprada em qualquer quantidade por entidades e escolas de tiro e, monstruosidade de todas as monstruosidades, autoriza a prática de “tiro esportivo” por adolescentes a partir de 14 (eu disse 14) anos de idade.

E vai mais longe: não será mais exigida capacidade técnica, nem aptidão psicológica (doidos, psicopatas e afins também vão poder manusear armas) para uso de armas de fogo, nem autorização prévia do Exército para aquisição.

Dá a impressão de que o presidente sonha com uma carnificina astronômica, ilimitada, num país em que, em média, 45 mil pessoas já são assassinadas com armas de fogo todos os anos. Ou, então, espera com isso, como frisou um cientista político, criar um imenso esquadrão da morte disposto a tudo para mantê-lo no poder.


A distância entre Lula e esse presidente sádico é abissal, repito. E é também uma questão de escolha entre educação e ciência e a morte. Que o digam as 350 mil vítimas fatais da covid-19 no Brasil.

Os governos Lula e Dilma criaram 18 universidades no país, espalharam 173 campus universitários pelo interior do Brasil, elevando de 505 mil para 932 mil o número de estudantes em cursos superiores, a maioria gente que não se formava por absoluta falta de universidades em suas regiões. Sem contar 300 institutos técnicos federais que foram criados no governo do ex-presidente, interiorizando de forma surpreendente a educação.

Por outro lado, e mais uma vez em razão dos efeitos da crise do coronavírus na economia e paralisação do comércio, o governador Flávio Dino decidiu antecipar metade do décimo terceiro salário dos servidores militares e civis, injetando R$ 362 milhões na economia do Estado, abrindo portas para mais geração de empregos. Bolsonaro prefere ameaçar que pode não ter mais como pagar servidores civis e militares. Uma falácia sem tamanho.

E essa é a grande diferença entre os que governam com amor ao povo e quem, como Bolsonaro, governa com ódio do mundo.

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