domingo, 11 de julho de 2021

Governo Bolsonaro afunda na lama do autoritarismo, da corrupção e da indecência

 JM Cunha Santos

 


O Brasil desperta da letargia que permitiu a ascensão do inominável governo de Jair Bolsonaro ao poder e até impensáveis índices de aprovação do miliciano em determinados momentos. A popularidade do governante brasileiro derrete mais rápido que manteiga a 100 graus centígrados e lhe sobra apenas o argumento de sempre, a ameaça à democracia: “ou é voto impresso ou não tem eleição”.

Assim, o governo afunda na lama do autoritarismo, da corrupção e da indecência, lambendo com a própria língua os dejetos da própria incompetência, enfrentando, no Tribunal Penal Internacional, denúncias de crimes contra a humanidade no enfrentamento à covid-19 e no combate à criminosa devastação da Amazônia.

A CPI da covid expõe um tenebroso mar de corrupção no Ministério da Saúde. Luiz Paulo Dominguetti, representante da empresa Davati Medical Suply, para citar apenas um exemplo, denuncia que o diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias cobrou a propina de 1 dólar por vacina, durante jantar no restaurante Vastos (Brasília Shopping) para fechar um contrato com o Ministério da Saúde.

Escancaram-se as guelras dos tubarões milicianos e, em meio a 120 pedidos, 54 % da população brasileira se manifesta a favor do impeachment de Jair Bolsonaro cujo índice de rejeição atinge 59 % do eleitorado do país. Enquanto isso, os principais institutos de pesquisa apontam, em todos os cenários, uma vitória de Lula ainda no primeiro turno.

Essas certezas, que se avultam aqui e na comunidade internacional, a exemplo do último “Fora Bolsonaro”,

exacerbam os sonhos golpistas de um presidente em franca decadência que só consegue ver no derramamento do sangue do povo brasileiro, a única saída para se manter no poder. Mas aqui não é o Haiti...aqui o poder não será disputado a golpes de facão e baionetas por tiranetes e milícias.

Aqui é o Brasil e mil vivas à liberdade, à paz e à democracia!

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