Em
janeiro de 2014, o Maranhão foi destaque mundial por tristes motivos: absurdas
cenas nas penitenciárias e São Luís entre as cidades mais violentas do mundo,
com ônibus queimados nas ruas e constantes toques de recolher contra a
população, por parte de quadrilhas. Este ano, o sistema de segurança maranhense
voltou a ser destaque na mídia nacional. Mas agora por um bom motivo. O Jornal Folha de S. Paulo citou o bom exemplo das Apacs (Associação de
Proteção e Assistência aos Condenados), sistemas de internação dos
detentos que produzem bons resultados. E São Luís deixou finalmente a lista das
50 cidades mais violentas do mundo.
São
resultados de uma política consistente na área de segurança baseada na
recuperação da autoridade do Estado e de sua capacidade de combate ao crime.
Infelizmente, o governo de antes não gozava de tal credibilidade. E o descaso
com a segurança era demonstrável em números. Quando assumi, o Maranhão tinha o
menor índice de policiais por habitante do país.
Reforçamos a
força policial e hoje temos a maior tropa da história do Maranhão, com mais de
12 mil homens e mulheres. Além de nomear e treinar, estamos
equipando essas forças: foram mais de 1 mil viaturas entregues desde 2015. E
também estamos pagando melhor: em três anos, foram 8 mil promoções. Antes, uma
simples promoção de policial chegava a demorar décadas.
Fizemos
obras para construir ou recuperar 28 prédios ocupados por órgãos da Segurança
Pública – como delegacias da Polícia Civil, batalhões da Polícia Militar,
unidades de Corpo de Bombeiros e Polícia Técnica. E são três novos presídios
prontos, além daqueles que estão em construção.
Também
realizamos ações preventivas por intermédio dos Conselhos Comunitários do Pacto
pela Paz, uma proposta que apresentei ainda durante a campanha eleitoral,
envolvendo moradores e instituições sociais, para que tenhamos uma Polícia mais
próxima dos parâmetros de cidadania que defendemos.
Os
resultados estão aí: o número de homicídios na Grande Ilha caiu 62% no primeiro quadrimestre
do ano em comparação com o mesmo período da gestão passada. Se
considerarmos os três anos, já são milhares de vidas salvas. Vidas que seriam
destruídas, enquanto dinheiro público corria pelo ralo da corrupção, da
jogatina e dos banquetes suntuosos. Isso mudou e vamos continuar mudando.
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