Cunha Santos
Pacto de Varsóvia
Meu coração ofendido de paz
sempre viveu entre Deus e comunistas
algumas vezes orava, em outras era Caifás
em outras se misturava com os monistas
O homem de roupa preta – eterno luto do Brasil
o violão que eu mascava no Tirirical
a amiga que nunca me deu, dando a mil
e uma galinha estuprada no quintal
E tu, filha, a velocidade com que cresces
entre as guerras na TV, que não mereces
e teu simbiótico pai – o teu castigo
Oh maldito anjo bom que não apareces
os comunistas venderam suas armas e suas preces
e Deus, cansado de Paz, não se importa comigo
Muito bom este poema.
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