quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Reivindicações de professores mostram caos na educação

JM Cunha Santos

Uma rápida observação na pauta de reivindicações dos professores que se preparam para iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir de 1º de março já mostra a difícil situação da educação no Estado.

Salas superlotadas, falta de concursos e de funcionários, falta de saúde e segurança no trabalho, tabela salarial não cumprida, concessão de licenças não regularizada, não pagamento de horas extras e, finalmente, alunos mais uma vez ameaçados de não cumprirem o ano letivo.

Segundo o Sindicato dos Professores, Sinproessema, o governo enrolou a categoria durante dois anos, pois quando chegaram a um consenso sobre o Estatuto do Educador decidiu prorrogar o prazo de implantação para 2012 e ainda por cima de forma escalonada até 2015.

O Sinproesema ainda tentou, junto à Assembléia Legislativa, a inclusão de recursos para implantação do Estatuto do Educador, mas as emendas apoiadas pelo sindicato acabaram sendo derrotadas pela base governista.

Um comentário:

  1. É meu amigo, e ainda tem deputado do lado de lá que não consegue ver 'motivos' para uma greve...
    É muita falta de compromisso desta mulher...

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